31 agosto, 2020

O susto


O medo não tem nada dentro, o susto sim. O susto que tem dentro um forte ruído, pode ser grande mas passa logo. O susto pode ter dentro algo que se prolonga no tempo e, assim, durante todo esse tempo um gajo anda permanentemente assustado. Resumindo eu não tenho medo, ando é assustado. E a somar a esse susto (que agora não vem ao caso) hoje safei-me de outro, "à tira". Era o último dia para pagar o IRS... estava à rasca. O papel com o milagroso código para dar vazão ao desembolso pairava em lugar que só a ausente (minha ministra das finanças) saberia onde estava. Poupando-a a questões irrelevantes, pedi uma 2ª via. Mas nunca mais chegava o dia de ver a tal segunda via. Até que pensei que se Maomé não vem ter com a montanha, tem esta que se dirigir ao tal... E lá conseguir ir por caminhos sinuosos, no portal da Autoridade Tributária, obter a 2ª via e... pagar!

(a foto acima está exagerada, eu mesmo assustado fico bem penteado...)

4 comentários:

  1. Um texto curioso que remete para um poema interessante.
    Bom Dia.

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  2. Feliz Setembro, sem sustos, só com ALEGRIAS!!

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  3. Para não ficar de cabelos em pé
    pago sempre antes do limite de prazo
    aquilo que do Estado é...

    (ou diz ser, e que remédio senão pagar?)

    Janita

    Não sei o que se passa, não consigo comentar com a minha conta.
    O Rogério sabe?

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  4. O assunto é sério, mas eu acabei soltando umas boas gargalhadas.
    Só tu, Rogério!!!!
    Pois é, o IRS assusta até carecas...
    Beijo, bom Setembro, haja saúde.

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