16 agosto, 2020

A Festa, o poder imenso da Imprensa e a tardia resposta a Pacheco Pereira

 

«O crime em si é já uma imperfeição. Esta tirada filosófica, vem a propósito, e uma vez mais, da censura canalha da RTP1 paga por todos nós.
4 de setembro de 2016. Recuperei o início do jornal da manhã e, às seis e meia (6.30 da manhã) tive a grata surpresa de ver uma peça muito correta sobre a ‘Festa do Avante’. Com a ingenuidade natural a quem está sempre disposto a acreditar na regeneração de gente menos sã, exclamei para os que me rodeavam: Já não era sem tempo!
No noticiário das nove dessa mesma manhã a notícia tinha sido castrada e a ‘peça’ insossa e reduzida aos banais vinte e poucos segundos.»
José Pacheco Pereira, ler aqui

Caro Pacheco Pereira, não há fome que não dê em fartura. Dos vinte e poucos segundos em setembro de 2016, agora são minutos e mais minutos, a toda a hora...

Como pode a imprensa? Mas será mesmo imprensa? 

Sim, esta é a imprensa que vamos tendo...

3 comentários:

  1. Não tenho televisor... ou melhor, tenho um que não funciona. Tenho porém lido, aqui e ali, tanto quanto estes imprestáveis olhos mo permitem, que não se fala de outra coisa, neste ano da graça de 2020...

    Sendo humana, alguma dessa saudável ingenuidade de que Pacheco Pereira nos fala me há-de ter calhado. Alguma. Não tanta que me impedisse de prever que seria exactamente isto o que iria acontecer este ano.

    Abraço, Rogério!

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  2. Vamos sabendo os contornos da angústia que é todos termos um preço. E valermos cada vez menos. Não há nada de mais terrível para um ser humano que tenha como bandeira a sua dignidade. Uma arma apontada a todos, aos mais novos, em particular: "O servilismo ou a miséria?".


    Lídia

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  3. Gosto muito de ler todas as apreciações que faz, pena que tenho pouco tenmpo

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