... e fui eu o culpado (num comentário), que terminou em apaziguador soneto:
A Maria João é persistente
mas eu não lhe fico atrás
vou responder-lhe em soneto
só para ver se sou capaz.
Então, cá vai, um pouco à moda de António Aleixo.
-------------------
Eis uma opinião de valor
que me é dada com mestria
mas a de uma leiga qualquer
também tem sua valia...
Faremos a nossa parte
nisso do arrebitanço
cada qual terá seu método
sem nenhuma querer avanço
Cá por mim, cá vou andando
entre avanços e recuos
fazendo aquilo que posso
Não faço tudo o que gosto
mas vivo à minha maneira - e sei
que o saber, senhora, é todo vosso!Janita
Ehehehehe...e esta eu hein??
ResponderEliminarAté fiquei ruborizada, Rogério.
Isso assim de supetão/ sem a pessoa contar/ até a pode matar.:)
De qualquer modo, fico lisonjeada, pois claro!
Um abraço e o meu obrigada pelo destaque.
Como hoje é um dia a celebrar venho aqui desejar mil felicidades para o casal e respectivos descendentes 💞
ResponderEliminarUma forma simpática de ser atencioso.
ResponderEliminarBoa noite.
gostei muito. Parabéns!
ResponderEliminarGostei de ler.
ResponderEliminarE desejo que os anos vindouros, sejam tão felizes como até aqui,ultrapassado que seja o momento difícil que vivem, de forma rápida e feliz. Tudo de bom para o casal.
Abraço e saúde
Bom dia:- Áh ganda poeta....
ResponderEliminar.
Um dia feliz
ResponderEliminarPara ti, Rogério, e para a Teresa, um abraço do tamanho do mundo, que hoje é um dia muito, muito especial para vós!
Para a poeta Janita, um muito obrigada pelo excelente e divertido poema... que não é um soneto, nem é bem à António Aleixo, que Aleixo até escreveu dois sonetos que eram mesmo sonetos porque, conforme já disse, não é o facto de ter rima e estar disposto em duas quadras e dois tercetos que confere a um poema o direito a ser soneto; é o ritmo, a cadência, o mero/métrica que é o mesmo que musicalidade :)
A poesia livre existe e gosto tanto dela, que a escrevi durante muitos, muitos anos, mas apresentar um poema sem toada métrica dando-lhe o nome de Soneto é como anunciar um Nocturno de Chopin e apresentar um concerto do Eminem, pedir, num restaurante, um bom cozido à portuguesa e ver servirem-lhe um bacalhau com todos ou abrir uma garrafa que traz escrito no rótulo Porto Ferreira e, ao abri-la, ver sair um jorro de espumante ;)
Aqui fica, tanto para a Teresa e o Rogério, quanto para a Janita, um soneto realmente soneto do Mestre Aleixo;
SER DOIDO-ALEGRE, QUE MAIOR VENTURA!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ralém da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
António Aleixo
Um abraço grande, muito grande!
Malvadas cataratas! Onde se lê "mero/métrica", leia-se, por favor, "metro/métrica".
ResponderEliminarGostei muito!
ResponderEliminarE gostei do coment da Maria JOÃO (que admiro muito)
Este blogue está mais desempoeirado (no bom sentido)
Beijinhos
:)
ResponderEliminarEu gosto de Poesia! :)
Lídia
Demorei a encontrar mas encontrei (:
ResponderEliminarJanita tens um dom , desenvolve-o p.f
beijinho