19 agosto, 2020

Guerrilhas amigas, a propósito de cigarras, formigas e ... rimas...

 

 ... e fui eu o culpado (num comentário), que terminou  em apaziguador soneto:

A Maria João é persistente
mas eu não lhe fico atrás
vou responder-lhe em soneto
só para ver se sou capaz.

Então, cá vai, um pouco à moda de António Aleixo.

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Eis uma opinião de valor
que me é dada com mestria
mas a de uma leiga qualquer
também tem sua valia...

Faremos a nossa parte
nisso do arrebitanço
cada qual terá seu método
sem nenhuma querer avanço

Cá por mim, cá vou andando
entre avanços e recuos
fazendo aquilo que posso

Não faço tudo o que gosto
mas vivo à minha maneira - e sei
que o saber, senhora, é todo vosso!

Janita


11 comentários:

  1. Ehehehehe...e esta eu hein??

    Até fiquei ruborizada, Rogério.
    Isso assim de supetão/ sem a pessoa contar/ até a pode matar.:)

    De qualquer modo, fico lisonjeada, pois claro!

    Um abraço e o meu obrigada pelo destaque.

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  2. Como hoje é um dia a celebrar venho aqui desejar mil felicidades para o casal e respectivos descendentes 💞

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  3. Uma forma simpática de ser atencioso.
    Boa noite.

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  4. Gostei de ler.
    E desejo que os anos vindouros, sejam tão felizes como até aqui,ultrapassado que seja o momento difícil que vivem, de forma rápida e feliz. Tudo de bom para o casal.
    Abraço e saúde

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  5. Para ti, Rogério, e para a Teresa, um abraço do tamanho do mundo, que hoje é um dia muito, muito especial para vós!

    Para a poeta Janita, um muito obrigada pelo excelente e divertido poema... que não é um soneto, nem é bem à António Aleixo, que Aleixo até escreveu dois sonetos que eram mesmo sonetos porque, conforme já disse, não é o facto de ter rima e estar disposto em duas quadras e dois tercetos que confere a um poema o direito a ser soneto; é o ritmo, a cadência, o mero/métrica que é o mesmo que musicalidade :)

    A poesia livre existe e gosto tanto dela, que a escrevi durante muitos, muitos anos, mas apresentar um poema sem toada métrica dando-lhe o nome de Soneto é como anunciar um Nocturno de Chopin e apresentar um concerto do Eminem, pedir, num restaurante, um bom cozido à portuguesa e ver servirem-lhe um bacalhau com todos ou abrir uma garrafa que traz escrito no rótulo Porto Ferreira e, ao abri-la, ver sair um jorro de espumante ;)

    Aqui fica, tanto para a Teresa e o Rogério, quanto para a Janita, um soneto realmente soneto do Mestre Aleixo;

    SER DOIDO-ALEGRE, QUE MAIOR VENTURA!

    Ser doido-alegre, que maior ventura!
    Morrer vivendo p'ralém da verdade.
    É tão feliz quem goza tal loucura
    Que nem na morte crê, que felicidade!

    Encara, rindo, a vida que o tortura,
    Sem ver na esmola, a falsa caridade,
    Que bem no fundo é só vaidade pura,
    Se acaso houver pureza na vaidade.

    Já que não tenho, tal como preciso,
    A felicidade que esse doido tem
    De ver no purgatório um paraíso...

    Direi, ao contemplar o seu sorriso,
    Ai quem me dera ser doido também
    P'ra suportar melhor quem tem juízo.

    António Aleixo


    Um abraço grande, muito grande!

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  6. Malvadas cataratas! Onde se lê "mero/métrica", leia-se, por favor, "metro/métrica".

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  7. Gostei muito!
    E gostei do coment da Maria JOÃO (que admiro muito)
    Este blogue está mais desempoeirado (no bom sentido)
    Beijinhos
    :)

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  8. Demorei a encontrar mas encontrei (:
    Janita tens um dom , desenvolve-o p.f

    beijinho

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