Antes de distribuídas as prendas / Beijos e oferendas / De cada a um a cada um (Pois Pai de Natal Não houve nenhum) / O Paulo abriu a garrafa /O Hermínio cortou o queijo / E eu fazia gracejo...
Na cozinha, a Susete Escorreu o tacho / A João escorreu o outro / E depressa / os fizeram chegar à mesa / ao ritmo do Gregoriano / canto saindo como que por encanto / servindo de fundo à cena / E, nesse ensejo, / eu fiz mais um gracejo
A Andreia, o Mário e o Diogo / A Sandra, o Luís e o Duarte / A Luísa e o Alberto e a sua descendência / O Pedro, a Vanda e a minha sobrinha Maria /A Dulce e a sua linda família / O Fernando, a Carla, A Catarina e a Carolina / todos ausentes, divididos / por imperativos / desta maldita pandemia
Assim, privada de gente miúda / Maria pediu com ternura / parceria ao irmão Miguel / pois estava danadinha / por jogar o jogo da sardinha / E enquanto a neta gargalhava / a Marta filmava
E ela? Sim, esteve sempre presente / no nosso coração, na nossa mente!
(E lembro, com saudade, a última CANTATA)
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Está linda a Maria.
ResponderEliminarNinguém fica ausente, quando vive no coração da gente.
Abraço
Ninguém!
EliminarDizes bem!
Sabendo que nada será como dantes, e não!... A Maria lá vai crescendo, - em beleza e inteligência, o Diogo idem e a Marta e o Miguel amadurecendo...
ResponderEliminarUm abraço meu para todos vós.
Nada será como dantes... a prová-lo está o que se passou, e como passámos, a nossa consoada...
EliminarA Maria, o Diogo, a Marta e o Miguel agradecem
E eu também!
Os ausentes estão sempre presentes!
ResponderEliminarAbraço
Sempre!
EliminarDizes bem, sempre!