25 dezembro, 2020

CANTATA DESTE NATAL DIVIDIDO - I (a véspera)

Antes de distribuídas as prendas / Beijos e oferendas / De cada a um a cada um (Pois Pai de Natal Não houve nenhum) / O Paulo abriu a garrafa /O Hermínio cortou o queijo  / E eu fazia gracejo... 

 Na cozinha, a Susete Escorreu o tacho / A João escorreu o outro / E depressa / os fizeram chegar à mesa / ao ritmo do Gregoriano / canto saindo como que por encanto / servindo de fundo à cena / E, nesse ensejo, / eu fiz mais um gracejo 

 A Andreia, o Mário e o Diogo / A Sandra, o Luís e o Duarte / A Luísa e o Alberto e a sua descendência / O Pedro, a Vanda e a minha sobrinha Maria /A Dulce e a sua linda família / O Fernando, a Carla, A Catarina e a Carolina / todos ausentes, divididos / por imperativos / desta maldita pandemia 

Assim, privada de gente miúda / Maria pediu com ternura / parceria ao irmão Miguel / pois estava danadinha / por jogar o jogo da sardinha / E enquanto a neta gargalhava / a Marta filmava 

E ela? Sim, esteve sempre presente / no nosso coração, na nossa mente! 

(E lembro, com saudade, a última CANTATA)

 

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6 comentários:

  1. Está linda a Maria.
    Ninguém fica ausente, quando vive no coração da gente.
    Abraço

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  2. Sabendo que nada será como dantes, e não!... A Maria lá vai crescendo, - em beleza e inteligência, o Diogo idem e a Marta e o Miguel amadurecendo...

    Um abraço meu para todos vós.

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    1. Nada será como dantes... a prová-lo está o que se passou, e como passámos, a nossa consoada...

      A Maria, o Diogo, a Marta e o Miguel agradecem
      E eu também!

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  3. Os ausentes estão sempre presentes!

    Abraço

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