Eu, saramaguiano até ao tutano, não podia deixar passar em claro que Carlos do Carmo cantou Saramago. Tinha a vaga ideia de o ter feito e, vai daí, procurei e encontrei o Carlos ao lado de Saramago.
Este documento documenta que os nossos mortos não morrem.
É ver tudo o que se documenta pois nem aí falta Zeca Afonso e o retrato de outro homem inteiro, que por sê-lo o trago (também) sempre em pensamento.
Cantar um poema junto ao seu autor não é missão fácil, por isso Carlos do Carmo desiste a meio... mas pode aqui ouvir o fado inteiro.
Continuarão "vivos" enquanto estiverem vivos os que os viram vivos.
ResponderEliminarPermanecerão vivos para além disso.
EliminarFarei por isso
RIP- Paz à sua alma
ResponderEliminar.
Votos de um Ano Novo feliz
Cumprimentos.
Se este meu espaço fosse ao estilo facebuquiano
Eliminardeixar-lhe-ia um like seguido de um "obrigado"
e talvez um emoji com um sorriso rasgado
Vi e ouvi a entrevista e também o fado. Não sabia que ele cantara José Saramago.
ResponderEliminarGrata pela partilha.
Abraço e saúde
Não terá havido
Eliminarpoeta reconhecido
que Carlos do Carmo
não tenha cantado
Só se morre quando se cai no esquecimento.
ResponderEliminarQuem deixou a voz, as palavras e a música, gravada nos corações de tanta gente, jamais morrerá.
Tudo farei para lhes perpetuar a memória...
EliminarOs poetas nunca morrem e quem os canta também.
ResponderEliminarVi o vídeo com atenção destacando esta frase do Carlos do Carmo.
" Vivo num país onde as pessoas que fazem coisas superiores não são reconhecidas"
Põe na mesa a toalha adamascada
Traz as rosas mais frescas do jardim
Deita o vinho no copo, corta o pão
Com a faca de prata e de marfim
Alguém veio sentar-se á tua mesa
Alguém a quem não vês, mas que pressentes
Cruza as mãos no regaço, não perguntes
Nas perguntas que fazes é que mentes
Prova depois o vinho, come o pão
Rasga a palma da mão no caule agudo
Leva as rosas á fronte, cobre os olhos
Cumpriste o ritual e sabes tudo.
Beijinho comovido
Fê
não sei quem está mais comovido
Eliminarse eu, se tu
se o Mundo inteiro
aquele Mundo em que me revejo
Eu tenho a mania de dizer que não gosto de fado. Manias... Porque quando ouço Carlos do Carmo, fico logo rendido e penso: «Se isto não é fado, onde é que está o fado?» Com o seu estilo pessoal e intransmissível, era fado que Carlos do Carmo cantava, e não outra coisa. O ano 2021 começou mal. Esperemos que vá melhorando ao longo dos meses e acabe tanto quanto possível bem, para o Rogério e para todos os visitantes deste blog.
ResponderEliminarComecei, caro Fernando, a gostar de fado
EliminarQuando, na guerra, fardado
Senti até ao osso a saudade profunda
sob a forma aguda
E um motorista de Berliet cantava-o de forma comovente...
(obrigado pelos seus votos)
Há mortos que estão vivos.
ResponderEliminarCarlos do Carmo deixou obra feita na maneira expressiva como cantava o fado.
que descanse em paz.
Beijo
:(
Enquanto houver memória
ResponderEliminarnão há morte...
Abraço