01 janeiro, 2021

Morreram? Quem disse?

Reeditado
de um tempo em que
a "Estrela da Tarde"
estava ao meu lado!
 
 Para ouvir, clique em RTP 1976
Não sei se o Carlos do Carmo logo, falando do seu trabalho, falará da repartição da sua vida e do pão. Não sei se agradecerá ter-lhe, o fado, traçado o feliz destino de ter dado voz às palavras mais belas que algumas vez o mundo terá ouvido. Não sei se agradecerá a todas as vozes que lhe agradeceram a carreira de uma vida inteira e se fará referência a gestos canhestros ou à omissão caseira de gente que não presta. Só quero assinalar que foi por sua voz que ouvi a melhor definição para o que julgara indefinível - o amor - nessa "Estrela da Tarde" que nos povoa a memória.
Esta a minha homenagem, para além da espuma dos dias que por vezes tolda o passado.

NOTA: este texto refere-se a uma homenagem, por mim prestada em Novembro de 2014, e que agora volto a publicar. 

17 comentários:

  1. Também eu o(s) homenagearei.
    A ele, e à cidade que tanto amou e cantou.

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    1. Que bom o teres feito, num plural
      subliminar
      acho que ao te referires à andorinha
      estarias a pensar
      na minha
      Estrela da Tarde

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    2. Sempre, Rogério!
      Sempre penso na sua Estrela de todas as horas.

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  2. Sérgio disse:

    "Nunca conseguiremos pagar a Carlos do Carmo, todos os arrepios na pela e de todas as lágrimas que caíram pelo nosso rosto, quando a sua voz nos invadia por dentro com a força das palavras dos Poetas"

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    1. Quase sempre o reconhecimento é feito a título póstumo
      Diz ao Sérgio que tal não foi o caso. Carlos do Carmo foi aclamado
      e teve a oportunidade de estar presente, sempre!

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  3. Também gostava muito do Carlos do Carmo. E da sua Estrela da Tarde que conheci, mais através das suas palavras, do que das fotos embora por elas me parecesse uma senhora muito simpática. Penso que já lhe disse uma vez que quem foi amado, fica sempre vivo na memória, e principalmente no coração de quem os amou.
    Abraço e um bom 2021. Especialmente que a saúde nunca lhe falte.

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  4. Dois grandes nomes da cultura portuguesa: um escrevia, o outro, cantava.
    Jamais morrerão!
    Beijo, bom fim-de-semana.)
    (Rogério, o que tu querias, eu te dei.)

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    1. Três grandes nomes que trago no coração. O terceiro?
      O nome da minha "Estrela da Tarde"?
      Igual ao teu!
      E o apelido era... igual ao meu!

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  5. Homenageei-os ontem no FB com a Estrela da Tarde, um dos mais belos poemas de amor do nosso século XX!

    Abraço

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  6. Eu gosto de Poesia. A Poesia pode estar ou não numa canção, mas está com toda a certeza em quem a canta como Carlos do Carmo a cantou.

    Lídia

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    1. Canção sem poema, não vale a pena... Carlos do Carmo que seria dele sem Ary, sem Sophia, sem Saramago ou sem o poema a libertar-se da sua bela voz?

      Sim, eu saramaguiano até ao tutano não deixei passar em claro esta interpretação do Carlos do Carmo

      https://youtu.be/hDeLFJSCvh0

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