O ABACATEIRO*Árvore plantada em humilde canteiro
Homenagem a quem tão cedo partiu
Frágil exposta ao vento, à chuva ao frio
Persiste firme e resiste o belo abacateiro
Da janela a vi entre ténue nevoeiro
Arvorezinha airosa tal como fora ela
Ansiando que não tarde a Primavera
Pois se tardar será certo o desespero
Quem passa, julga ser miragem
Aquele verde sóbrio, mas reluzente
Um rosto liso e puro da paisagem
O ter sido árvore, me veio à mente
Mas resignado afasto tal imagem
Embora rejeite tê-la perdido p´ra sempre.
_____________Rogério Pereira
*E o abacateiro lá está. Seremos todos jardineiros, disponíveis para cuidar e prontos para colher os primeiros frutos que haverão de ter um doce sabor a saudade...
Parabéns, Rogério!
ResponderEliminarPara uma primeira experiência até que não lhe saíu nada mal.
Acredito que a prática é que aperfeiçoa, pelo que dentro em pouco, quando chegar a Primavera com os seus cálidos raios de sol, o abacateiro ainda irá receber outros sonetos à medida que for crescendo. Será cada um mais bonito que o outro.
Um abraço.
«Para uma primeira experiência até que não lhe saíu nada mal.»
EliminarObrigado pela condescendência e pela confiança.
Uma bonita homenagem, pouco importa o rigor da técnica, valem as palavras.
ResponderEliminarQuando chegar
Eliminara Primavera
Rego-a
Escrever sonetos não é para todos. É a forma mais difícil de fazer poesia e sem embargo o conseguiu.
ResponderEliminarCompensa em emoção qualquer erro de ordem técnica e poesia é isso. Emoção.
Abraço e saúde
Minha Alma
Eliminardisse-me o mesmo
Elvira e ela
estão em sintonia
Falta aqui a opinião da Maria João Brito.
ResponderEliminarEla sabe do rigor da técnica.
Eu fiquei muito emocionada ao ler o teu primeiro soneto.
Nunca daria este passo
Eliminarsem ouvir falar quem sabe da poda
Liguei-lhe previamente
e ela pediu-me que lhe enviasse o soneto
Assim fiz a custo o leu
e de pronto me respondeu,
assim:
«Belo poema! Muito, muito belo, embora não possa ainda chamar-se soneto porque tem muitas incongruências estruturais e métricas.
Amanhã, com voz ou sem ela, falo contigo e tento explicar melhor, ok?
Abraço,
Mª João
Abraço»
Rogério, que bom que deu notícias da Maria João. Tenho estado tão preocupada com ela. Só não lhe escrevi para não lhe piorar a situação dos olhos.
ResponderEliminarObrigado.
Abraço, saúde e bom fim de semana
A Maria João vai melhorando, mas muito, muito lentamente
Eliminar
ResponderEliminarPalavras saídas do coração são sempre Poesia. Se é soneto ou não, disso falará a Maria João.
Um abraço aos dois.
Lídia
Tuas palavras dão alento a este quase-poeta...
EliminarTe agradeço e darei conta à Maria João do abraço aqui deixado
Quem escreve com a alma, escreve poesia, soneto ou não.
ResponderEliminarTentou, conseguiu, e passou a mensagem que é afinal o mais importante do poema.
Amigo Rogério, sempre que olhar o ABACATEIRO, já está a fazer poesia.
Comoveu-me , já valeu !
Beijinho
Fê
Meu Pássaro Azul
EliminarTantos meses depois, mas não chego tarde
pois tarde vem, quem nunca chega
Beijinho, pelo teu alento
Receba um beijinho meu.
EliminarParabéns amigo Rogério.
ResponderEliminarBelo poema, e o ABACATEIRO permanecerá pelos tempos vindouros,cheio de vida,como marco do amor que nunca morre!
Obrigada pela partilha.
um abraço.
Carmen.
Obrigado, Carmen
Eliminarquerida vizinha
Um abraço, tanto tempo depois dos sorrisos que temos trocado
Não conhecia o soneto, mas o abacateiro já tinha lido a respeito.
ResponderEliminarÉ daquelas saudades perenes.
_ e a 'arvorezinha airosa' é a testemunha .
Hoje, junto mais testemunhas
ResponderEliminarexactamente duas
que somadas são oito folhas