Tenho desta Lagoa memórias que não se apagam. Era uma visita obrigatória que fazíamos aquando das férias passadas na praia das nossas vidas... Da Areia Branca lá é um saltinho...
Hoje dói o coração, ler esta notícia!
Foi num Conselho de Ministros, em Dezembro de 2017, que a segunda fase dos trabalhos foi aprovada, após uma intervenção, em 2015 e 2016, em que foram extraídos 716 mil metros cúbicos de areia, deixando zonas com reduzida oxigenação e em que o efeito das marés devolveu à água uma boa parte dos dragados indevidamente colocados nas margens.
Na apresentação do cronograma da intervenção, onde se previa que as obras arrancassem entre Setembro e Outubro de 2019, João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, assumiu que não haveria mais adiamentos.
(...) Crítico dos sucessivos adiamentos e da «continuada falta de resposta» por parte do Governo, o PCP reprova a «inacção» das autarquias de Óbidos e de Caldas da Rainha, ambas no distrito de Leiria, relativamente à classificação da Lagoa como área protegida de âmbito regional.
(...)Com uma área total aproximada de 6,9 quilómetros quadrados, a Lagoa de Óbidos é o sistema lagunar mais extenso da costa portuguesa, onde é necessário intervir periodicamente para evitar o seu assoreamento e garantir a continuidade do ecossistema, designadamente dos bivalves.
Ler notícia na integra em AbrilAbril
---
Estou a dez quilómetros desse maravilhoso lugar. Lembro-me e ainda é visível o enorme depósito de areias nas margens. Não domino a situação mas sei que essas duas autarquias, embora sendo do mesmo partido, têm dificuldade em se entender.
ResponderEliminarÉ uma dor de alma ver a asneira dar em tanta areia...
EliminarE tens razão, há partidos que nunca foram inteiros e com total ausência de democracia interna...
Lamento muitíssimo, Rogério.
ResponderEliminarUma única vez estive na praia da areia branca e era tão pequenina que mal me recordo dela. Não estando por dentro do assunto, apenas me pergunto por que raio haveriam de destruir um tão belo local?
Forte abraço!
Destruição por inacção. Ai que vai ser agora, e depois não acontece nada. Desta vez é que é, e depois não é...
EliminarAbraço frouxo, isto deixa-me em baixo...
(claro que não acreditas que eu assim esteja)
Até Homero teve os seus momentos de fraqueza; acredito, sim. Eu também os tenho.
EliminarRogério.
ResponderEliminarBem que eu gostaria de ter a resposta que procura, mas...se o meu amigo a não tem, como poderei eu saber? Apelar ao bom senso resultaria?
Um abraço.
Janita, tem sempre presente que uso a ironia.
EliminarClaro que sei quem...
E quanto ao apelo, qualquer que fosse não chega a ouvidos tão moucos nem aos eleitores que os elegeram, que lá no fundo são os culpados disto tudo.
Abraço
Os "quereres" nem sempre são vontades. E assim vamos vendo o nosso património natural a desintegrar-se, pouco a pouco.
ResponderEliminarLídia
Lídia, e quando associado a esse património natural existe uma carga afectiva como a minha, dói a dobrar...
EliminarDestruir é fácil, sempre foi.
ResponderEliminarA revolta da natureza está à vista.
Beijinho
E a minha revolta, também!
EliminarBjinho
É muito triste o que se passa, mas quem está por detrás disso será decerto alguém muito incompetente ou com algum interesse escuso nisso.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Elvira, não levo minhas suspeitas tão longe, limito-me a situar pela inépcia e competência (ou a falta dela)
EliminarAbraço