03 novembro, 2021

MEU DEUS, QUE FAZER? ESTOU SEMPRE A ARDER!

Esses são os meus recursos de escrita, de comunicação, de investigação e de arquivo. O portátil que está atrás, tem cerca de 6 anos e há 2 tive que lhe comprar uma bateria, cuja autonomia actual não dá tempo nem para me coçar.

Por cima do seu teclado está um "híbrido", pois serve de "tablet" ou de computador. Foi comprado (nada barato) há dois anos e meio e há cerca de dois meses a bateria pifou. Fui à Worten, onde o comprei, e a notícia caiu-me em cima como uma bomba: "Meu caro senhor, essas baterias foram descontinuadas... fui ver se haveria em stock mas no armazém dizem-me que esgotaram".

Eu já conhecia o conceito de obsolescência programada mas nunca lhe tinha sentido o efeito... 

Em Setembro de 2019, os mesmos de sempre chegaram-se à frente e voltaram à carga no passado Maio, mas... ainda hoje não há notícias e é pena, pois iriam agitar as águas entre os 40000 participantes do Web Summit.


10 comentários:

  1. Pois, a mim, esses seus recursos de escrita, comunicação e investigação que vemos na imagem, parecem-me estar bem actuais e nada obsoletos.

    Obsoleto estava o meu Toshiba, portátil, que usei durante dez anos e praticamente deixou de o ser por a bateria ter pifado, sem meios de salvação, e ter de estar sempre ligado à corrente.

    Até que, em Fevereiro de 2020, o meu filho me fez chegar à porta um embrulho com a indicação de que não era para abrir, pois seria uma encomenda para o sobrinho, o meu neto João. Recebi e em nada mexi.
    Mais - mê rico filho - deu indicações ao sobrinho, o meu neto mais velho, para tal dia assim assim, dia anterior ao meu aniversário, vir a casa da avó instalar tudo à maneira.
    Só quando me foi pedido o PC antigo para passar todos os ficheiros para o novinho em folha, eu me apercebi que o embrulho era para mim. Igual a esse seu, leve, fácil de transportar e tudo e tudo.

    Como não sei o que a Web Summit tem a ver com a batelada de meios de comunicação de que o Rogério dispõe e tem à vista, vou ver o vídeo.

    Se houver algo mais que eu possa acrescentar e seja de interesse, voltarei. Se não, despeço-me por hoje.

    Boa noite e um abraço.

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  2. Ah, bem...mas dez anos de garantia me deu o meu antigo PC, e para este, mais pequeno, se houver a possibilidade de reabilitação, quando começar a ficar cansado, em vez de ir conspurcar o ambiente, melhor.

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    1. Mal li o comentário anterior... quanto à tua prenda, em 2020, põe-te a pau! O mais provável é que em 2022 dê o berro... Vivemos num mercado onde é razoável que uma calça jeans dure muito mais que um computador.

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  3. Obsolescência programada, essa filha dileta do todo-poderoso mercado, que o mesmo que dizer capitalismo...

    Há muitos anos que ando de olho nela e lhe sinto os efeitos cada vez mais óbvios.

    Os mesmos de sempre fizeram o que tinham a fazer e muito bem. E espero que continuem a insistir ainda que saibam(os) que os que lhes não deram atenção em 2019, dificilmente a irão dar no futuro.

    No entanto, urge mesmo acabar de vez com esta mazela do sistema. E "dar a volta" a um sistema alicerçado em mazelas e cascas de banana.

    Abraço grande!

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    1. Dar a volta ao sistema? Com esta malta "que faz que chuta", que diz que sim que temos razão, mas que agora não? Tive a pachorra de ir ao canal Parlamento.online e mamar duas horas de debate sobre o tema que esteve em discussão (em Maio passado) na Comissão Parlamentar do Comércio e Defesa do Consumidor... e ouvir o Secretário de Estado até dói...
      De qualquer forma, podes ir espreitar. Até porque ouvir e ver não esforça tanto quanto ler.

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  4. O meu computador está quase como uma tartaruga.
    Há dias veio cá um técnico que me disse que só com uma nova bateria ou então um novo.
    Nem uma coisa nem outra, tenho tempo de acompanhar a sua lentidão!

    Abraço

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  5. Caro Rogério,
    O conteúdo do vídeo está correto. A obsolescência programada, essa "obra-prima" do capitalismo selvagem, existe e recomenda-se (salvo seja). No entanto, não me parece que ela seja aplicada às baterias dos computadores, tablets e telemóveis. Não digo que ela não seja possível; só digo que é pouco provável.

    O pior que podemos fazer a uma bateria de lítio é mantê-la permanentemente ligada à corrente, porque no seu interior são mantidos campos elétricos muito intensos, que vão provocando a formação de "dedos" metálicos (chamados dendrites) que lentamente se vão dirigindo do polo negativo para o polo positivo, até fazerem curto-circuito. Quando "gastamos" a bateria para alimentar o nosso dispositivo, as dendrites desfazem-se quase completamente e a bateria fica quase como nova. Quase. Na verdade, há sempre formação de dendrites, que mais tarde ou mais cedo vão acabar por inutilizar a bateria, mas esta formação é muito mais lenta e a bateria dura muito mais.

    Este é um conselho que ninguém faz, porquer não convém aos vendedores. Use a bateria sempre que puder e ligue-a à corrente só quando ela estiver descarregada. As muitas cargas e descargas não estragam a bateria. Antes pelo contrário, prolongam-lhe a "vida".

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