01 novembro, 2021

DOIS EVENTOS MUNDIAIS, NÃO SEI EM QUAL DESCREIO MAIS E A CIMEIRA QUE FALTA

COP26 e Web Summit, com inicio na mesma data (hoje), dois eventos mundiais, a que chamam cimeiras, com temas, agendas e participantes diversos.

Porque ligo neste espaço os dois eventos? Vejamos: Na Web Summit ir-se-à incrementar o uso desse recurso, a web, e eu estou assustado porque tal não está (estará) a ser avaliado no outro lado. E qual é o susto? Veja só:

«A internet tem maior participação no aquecimento global que o tráfego aéreo. A tecnologia da informação actualmente é responsável por 2% de todas as emissões de CO2. (...) O lixo electrónico é um dos grandes problemas da actualidade. Por ano é produzido até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejecto no mundo inteiro, só na Europa este volume vem crescendo em 5% ao ano. »
Lêr tudo, aqui

E outra coisa: para quando uma cimeira para avaliar esta techno-toxicodependencia?


 

17 comentários:

  1. E esta, hein?
    Tão perniciosa para a humanidade é esta destruidora de neurónios e sensibilidade,a nova moléstia que dá pelo nome pomposo de novas tecnologias informáticas, quanto a poluição que envena o ar que se respira.
    De de um lado chove, do outro faz vento!
    Estamos perdidos, Rogério.

    Vou dormir que já não tenho idade para estas tertúlias.
    Boa noite.
    Abraço amigo.

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    1. «Por ano é produzido até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejecto no mundo inteiro»

      Dormiste bem? Nem um pesadelo?
      É que se estamos perdidos...

      Abraço, tranquilo

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  2. De uma lado chove, do outro faz trovoes!!! ; )))

    Numa nota mais seria: compreendo e compartilho a tua apreensao.

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  3. De que pensas tu que trata esta minha série de Sonetos da Matrix? Disto, exactamente disto tem tratado, Rogério.

    Abraço grande!

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    1. Sonetos da Matrix?
      Vou procurar o que melhor se ajuste ao momento,
      tal como o estamos vendo

      Abraço enorme

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    2. São uns sete ou oito. Todos os que são dessa série têm escrito, por baixo do poema, SONETOS DA MATRIX.

      Olha , o SONETO DA EFEMERIDADE, por exemplo, não tem uma leitura muito directa, mas fala da rapidez e da efemeridade crescente do que se vai sendo. Este é um mal progressivo e que vai crescer exponencialmente.

      Outro, enorme!

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  4. Como diria minha avó, estamos entre a Cruz e o Caldeirão.
    Abraço, saúde e feliz Novembro

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    1. Não conhecia a expressão
      e sim
      estamos entre a Cruz e o Caldeirão

      Abraço grande

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  5. Vim ler-te e saber de ti
    De cimeiras que em nada resultam estamos fartos e sim, sem dúvida, estamos ente a espada e a espada ...
    Pior estarão os nossos descendentes.

    Vim também dizer-te que a Maria José Areal vai publicar mais um livro, narrativa, e gostávamos muito que viesses até cá cima. Vila Nova de Cerveira.
    Depois digo-te o dia.
    Desde já, se vieres, estás convidado a almoçar comigo e o meu Zé.
    Beijinho

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    1. Olá, querida amiga!
      Há quanto tempo... que saudades...
      Não será fácil, por razões de saúde. Foi-me diagnosticado um bicho malvado e estarei em limitações várias, designadamente, de mobilidade. Mas diz o dia. Pode ser que...

      Beijinho e um abraço ao teu Zé.

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  6. Há caminhos sem retorno. Por isso escrevi, há pouco, no "searas": [...]é saber da existência de mil saberes/que nunca se cumprirão. Isto é - ciência excluída da corrente dos dias por imperativo do deus dinheiro.

    Fique bem,

    Lídia

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    1. Querida amiga, quanto gostaria eu ir ao seu "seara" e não me limitar a ler. O quanto eu gostaria de lá deixar um ou outro comentário, mas seu espaço continua fechado.
      Caso pudesse, deixaria lá escrito algo muito próximo disto:
      "Caminhos sem retorno? Não me resigno. E os saberes, a ciência e a tecnologia ainda um dia se libertarão, em nome de um progresso moral centrado na felicidade humana"

      Obrigado pela visita

      Beijinho

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    2. Tomara, Rogério, mas isso implicaria acreditar na capacidade e no poder do Homem para lutar contra várias espécies de adversidades, de obstáculos e de violências. O Rogério acredita? Eu também, contudo parece-me mais longo e tortuoso agora o caminho da realidade para a utopia.
      Quanto aos comentários... desabituei-me! Mas...

      Fique bem,

      Lídia

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    3. Gostei desse "Mas..."
      (voltar atrás não é recuo)

      Beijinho

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