O seu sorriso tem que se lhe diga. E também o tem a minha cara franzida. Ela sorria, pelo prazer de me ter a mim como seu chofer. A minha cara, tinha a ver com o passar à porta dos "pasteis de Belém" e não os poder comer (a minha pancreatite me disse "eh, pá!, doces não").
E onde fomos? Ao Hospital Egas Moniz a uma consulta. A nossa sonetista deu uma lição à médica, pois ela tem mais experiência que à licenciada em medicina. Autentico "vade-mécum" ia dando contra indicações ao receituário para as muitas mazelas, umas confirmadas outras carecidas de mil exames e análises... Contudo, a Maria João não se livrou de uma dose de cortisona em cada receitada toma.
De regresso, trazia eu a quadra que antes me tinha dedicado...
Não faz quadra sobre SMART
Quem o não saiba guiar...
Fico então posta de parte:
Rogério, estás-me a tramar! ;)
Ia eu a exclamar "Hirra!, és pobre e mal agradecida" quando ela me deu um agradecido beijo de despedida.
Já Rui Tavares dizia: "Se não foram os portugueses a inventar a expressão pobre e mal agradecido, foi certamente esta expressão que inventou os portugueses."
ResponderEliminarPessoalmente, detesto a frase .
Mesmo dita a brincar
É como se os mais
Desprotegidos da sorte
Fossem sempre obrigados
A comer do que não gostam...
...e tivessem de calar.
Gostei da foto.
Janita
Porque ambos
Eliminarnão gostamos
passa a frase a ser
"São os ricos os mais mal agradecidos!"
Não gosto da foto (estou com cara de rico)
Não sei como é a cara dos ricos, assim: face to face, nunca vi nenhum.
EliminarO Rogério pode não ser um homem rico mas, a cada passo, nos mostra ser um rico homem!
A riqueza de ter verdadeiros amigos.
ResponderEliminarAcrescento :
ResponderEliminarNão é para todos.
A nossa sonetista bem o merece
EliminarÓ Rogério, em que sarilhos me foste tu meter, rsrsrs... Então eu disse-te que tinha ido ensinar Medicina à médica, caramba? Nada disso, ambas concordámos com o diagnóstico, do que eu discordei foi da causa! Segundo ela, a causa da subida das transaminases e da Gama GT é esteatose hepática - coisa que tenho desde os meus quarenta anos e nunca me fez subir estes parâmetros - e, segundo eu, foi a quantidade absolutamente absurda de medicamentos que estou a tomar levou esses parâmetros lá para os píncaros, ou seja é uma condição iatrogénica (medicamentosa). E é que não tenho dúvidas nenhumas, até andava muito admirada de o meu fígado e rins se terem mostrado tão complacentes em análises anteriores. Dizer isto à médica é muito natural: ela só me conheceu há uns mesitos e eu conheço-me há setenta anos, além de já ter tido, há uns vinte anos, uma hepatite iatrogénica quando estava a tomar menos de 1/5 dos medicamentos que tomo agora. Estranho, estranho, foi quando eu disse à outra médica, de Reuma, que a Gabapentina me roubava a Musa, rsrsrsrs Mas olha que ela percebeu e reduziu a dose!
ResponderEliminarE agora aqui vai o inevitável momento poético:
Meu amigo e camarada,
Estou-te muito agradecida
Pois passaste uma estopada
Enquanto eu era atendida
*
Depois viste-me danada,
Mas de modo algum rendida,
Desabafar de rajada
Sobre a mazela adquirida
*
Por ser muito bem mandada,
Apesar de dividida
Entre tomar tudo... ou nada:
*
Se não tomo, vou à vida,
Se tomo fico estragada...
Será que isto tem saída???
*
Mª João
*
E agora toma lá outro grande beijinho agradecido, que eu estou a ficar cheia de sono ;)
Se dedicasses este teu soneto à médica
EliminarA lição dada seria mais completa
(de qualquer forma ela aprendeu muito contigo)
Beijo amigo
Fiquei enternecida.
ResponderEliminarGostei de ver a Maria João e o Rogério.
A amizade é o que melhor temos, e é tão bom ter amigos destes.
Boa semana e saúde para ambos.
:)
Enternecido fiquei eu, com tão terno comentário.
EliminarBeijo agradecido
Estão os dois muito bem.
ResponderEliminarE o beijo foi consentido? :))
Abraço
Foi um beijo dito e não beijado
Eliminar(ela está bem, eu estou um horror)
Abraço
Meu caro Rogério
ResponderEliminarCaramba! que lindo poema a Maria João te dedicou.
Abraço