Esta não é a praia da nossa vida... mas dá para recordar! |
Tenho dias que me parece que foi ontem, outros que a partida foi há muito. Na verdade, foi apenas há três anos. Mas todos os dias me chega aquele doce odor a alfazema a envolver imagens dispersas de um passado vivido em comum e que mantenho, tão presentes, na lembrança.
Hoje é dia de ficar olhando o mar! Não aquele que passou a ser a sua morada, mas que, por recomendação de minha filha é outro o mar que me inspira e faz recordar:
«Areia Branca? Ah pois, Areia Branca. A praia onde a minha Teresa perdeu a aliança de noivado que Minha Alma lhe tinha dado. A praia onde prolongámos a Lua de Mel. A praia onde a nossa primeira filha disse a primeira palavra, a segunda teve a primeira doença e a terceira fez como a primeira. A praia onde os nossos quatro netos, com diferenças de quinze anos, foram por lá passando. Ano a ano, fazendo crescer os talheres na mesa, diferentemente posta num qualquer quintal, debaixo de tantas árvores conhecidas, mas sempre diferentes... Não escreva eu sobre os lugares por onde passámos e eles não falarão de nós.»
Quem parte está sempre connosco!
ResponderEliminarAbraço
Na verdade
Eliminarquem parte não partiu
Abraço
Mais uma daquelas publicações que me deixam sem palavras, meu amigo...
ResponderEliminarUm abraço apertado.
Nem as palavras são necessárias... basta-me o teu abraço
EliminarÉ sempre bom recordar... é sempre mau recordar.
ResponderEliminarNão há recordação para o que me está sempre presente!
EliminarVenho dar-te o meu abraço!
ResponderEliminarO texto, pleno de emotividade e história de vida, revela bem que és um ser humano maravilhoso!
Ana, deixaste-me sem outras palavras que não sejam as de agradecimento. Teu elogio dá-me alento.
EliminarAbraço agradecido