Foi surpresa há uns dias, mas só hoje fui levantar a encomenda, expedida há mais de uma semana. Não estando em casa e não cabendo o livro na diminuta caixa do correio, fui levantá-lo a um pequeno estabelecimento transformado em serviço público por parte de quem o devia prestar. Despido da embalagem, o livro, começo por me deleitar com a bela pintura de Albino Moura e logo de seguida me cresce o ego com a dedicatória. Relembro que já me referi à autora neste meu espaço bem com à amizade que, por tabela, nos liga.
Já li uma ou outra história, e escolho esta pois é a adequada a este espaço:
O POLICIA
"O meu filho Miguel, meteu aqui na minha página do Facebook uma notícia, a propósito do GNR que mandou parar o trânsito para ajudar uma velhinha a atravessar a rua...
Também tenho uma história com policia dentro; um destes dias abeirei-me de uma passadeira para peões, disposta a atravessar uma rua bastante movimentada aqui em Almada. Nesse mesmo instante, um policia do outro lado da rua, levantou a mão e, de imediato mandou parar o trânsito.
Atravessei a rua sorridente e quando cheguei junto dele não resisti a uma palavra brejeira:
- Obrigada senhor Guarda, foi preciso fazer 75 anos (comi logo 5 anos) para fazer parar o trânsito!
- Minha querida senhora, eu é que lhe agradeço, a senhora foi a primeira e única pessoa que hoje me falou! - olhou para mim e sorriu..."
M. Odete Santos Silva, In " CONTADORA DE HISTÓRIAS", pág. 83
Que história bonita e terna!
ResponderEliminarAbraço
E que bonita e terna é a dedicatória
Eliminarda autora desta história
Abraço de ego inchado
História interessante à qual eu lhe dou o título „A solidão de um polícia de trânsito“.
ResponderEliminarTeresa, nem é polícia de transito nem se trata de solidão... e a história é mais que interessante...
EliminarHistórias serão sempre estórias, mas enquanto algumas têm dentro personagens vazios de vida, outras têm gente que parecem ser de carne e osso. Isso é o que me comove, enternece e motiva a lê-las.
ResponderEliminarGostei!
Parabéns à autora.
Um abraço.
Conheço policias assim, atentos ao individualismo e à solidão dos outros... é um conto oportuno. Quanto à minha primeira afirmação dou por testemunho uma reunião que tive com a sub-chefe da esquadra de PSP de Oeiras (comissária Melissa) e os guardas que estavam disponíveis, para envolver a policia no projecto que teve por objectivo identificar, no meu bairro, idosos que vivem isolados e tb a instruí-los sobre procedimentos defensivos (assaltos, "contos do vigário" e etc.)
EliminarFarei chegar à autora os teus parabéns
Abraço agradecido
A sensibilidade apurada... dos mais velhos.
ResponderEliminarO policia era jovem... e, é verdade, a autora é octogenária
EliminarQue bela história! E como poderia deixar de sê-lo se foi escrita por quem foi?
ResponderEliminarUm forte abraço!
Reescrevi esta por ser a menos extensa... se quiseres, empresto-te o livro... mas... conheces a Odete?
EliminarAbraço, de punho erguido
Claro que conheço a Odete! Quer dizer, nunca me sentei a tomar chá com ela, mas... Mas espera, estava a pensar na nossa Odete Santos, desculpa! Não, não conheço a Odete Santos Silva. Agora meti mesmo os pés pelas mãos.
EliminarA autora, é uma amizade relativamente recente.
EliminarCasou com um militar de Abril,
conhecido na infância e meu amigo de sempre
Se ela aqui vier, desculpa-te certamente
É curioso que tu me digas sempre como hei-de comentar‼️
ResponderEliminarÉ um prazer comentar AQUI‼️
Não sabia que um guarda em Portugal podia parar o trânsito.
Na Alemanha somente um polícia de trânsito o pode fazer.
Nem sempre...
EliminarEm Portugal só um policia de trânsito
pode desviar um carro,
para outro lado.
Autuar quem não estiver encartado
Mas mandar parar? Basta que esteja fardado
Eu sei, eu sei... eu sei que somos amigos
Abraço, a comprová-lo
SÃO MUITO BELOS ESTES ACONTECIMENTOS, ESTAS HISTÓRIAS!
ResponderEliminarA quem o dizes, querida amiga
EliminarSaudoso abraço
Rogério
ResponderEliminarque bela estória.
obrigada por a ter partilhado.
uma boa semana com saúde e paz.
um beijo
:)