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"Teria sido muito mais importante para o País e para os portugueses, que o governo, no lugar ter apresentado um Programa de Estabilidade e Crescimento dominado apenas pela obsessão de reduzir o défice que vai trazer só mais atraso e pobreza, tivesse apresentado um plano com medidas concretas para aproveitar a gigantesca fonte de criação de riqueza, que está neste momento desaproveitada, que são os mais de 700 mil portugueses sem trabalho, portanto sem possibilidades de produzir riqueza.
A redução significativa do desemprego determinaria, por um lado, um acréscimo muito significativo das receitas fiscais e contribuições recebidas pelo Estado (mais de 5.911 milhões de euros) e, por outro lado, um redução muito importante das despesas da Segurança Social (2.200 milhões de euros só com o subsidio de desemprego), o que permitiria reduzir o défice orçamental para menos de metade.
Por outro lado, se destruição da riqueza provocada pelo desemprego fosse reduzida, é evidente que Portugal atingiria facilmente taxas de crescimento económico elevadas que faria sair rapidamente o País da estagnação económica em que se encontra mergulhado há quase 10 anos (a média das taxas de crescimento económico verificadas no período 2000-2009 foi inferior a 1% e as taxas de crescimento económico previstas para os próximos anos também são inferiores a 1%). Para concluir isso, basta ter presente que a riqueza perdida devido ao desemprego corresponde a 14% do valor do PIB de 2010."
Rogério,
ResponderEliminarÉ um texto deveras interessante. Desconhecia-o. Infelizmente, a classe política tem (muita) dificuldade em aceitar estas verdades. Por que será?
700 mil desempregados? Onde?
ResponderEliminarCaro Gonçalo, a informação golpista (PiG)não tem como fonte nem colunistas nem todos os economistas. Rima e é verdade. Muitas opiniões, mesmo fundamentadas, são subtraídas na formação de uma opinião pública esclarecida.
ResponderEliminarCaro Anónimo, tem razão. São 705 mil os desempregados. As contas são assim (passo a citar o Eugénio Rosa): Tomando como base o desemprego oficial verificado no 4º trimestre de 2009, (563,3 mil que, em Fev2010, já tinha subido para 575,4 mil segundo o Eurostat)...Se adicionarmos ao desemprego todos aqueles que, embora desempregados, não estão incluídos no numero oficial de desempregados e que, segundo o INE, eram 140,7 mil no 4º trimestre de 2009, obtém-se 704 mil, que é o número efectivo de desempregados, calculado utilizando apenas dados divulgados pelo INE nas suas Estatísticas do Emprego.
Podia que enviasse o seu email para este endereço.
ResponderEliminarVoxNostra
onossoblog2008@gmail.com
Já conhecia este estudo, mas tem toda a razão... convém a muito boa gente ocultá-lo para não fazer ondas.
ResponderEliminar:)
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