A liberdade está a ser utilizada em projectos criativos, Oquestrada e Deolinda fazem-me rejuvenescer. Que fazer agora que regresso aos meus trinta anos?
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As canções, novas e panfletárias, estão de regresso. Passam mensagens populares, subversivas e ainda de versos contidos, com vozes impertinentes de mulheres que sentem que terão papel determinante num futuro que já tem odores mesclados de Abril e Maio.
Perceberam que rejuvenesci com isso. Assim, estou disposto até à madrugada do próximo sábado fazer lembrar que não é com um bocadinho de liberdade conquistada que calam o que Abril prometeu. Sim, da Liberdade foi só um bocadinho. A parte maior anda por aí a ser usada a medo...
Perceberam que rejuvenesci com isso. Assim, estou disposto até à madrugada do próximo sábado fazer lembrar que não é com um bocadinho de liberdade conquistada que calam o que Abril prometeu. Sim, da Liberdade foi só um bocadinho. A parte maior anda por aí a ser usada a medo...
Até grande parte de inofensivos blogueres vestem burquas, escondem-se sem que eles próprios saibam bem porquê. A outra grande fatia da Liberdade está a ser bem utilizada por novos vampiros. Estes, tal como os outros, comem tudo. Chegam a todos o lado, pousam onde lhes apetece, enchem as tulhas e bebem vinho novo. Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam mais que um ténue sentimento de liberdade que aproveitamos para queixumes e veementes protestos sem correspondência nos resultados eleitorais…
O meu programa, entre datas, vai ao sabor de pedidos que me foram feitos por amigos e pela minha filha mais nova. Será em toada de quem está a prestar contas pelos seus actos. Vai ser assim:
O meu programa, entre datas, vai ao sabor de pedidos que me foram feitos por amigos e pela minha filha mais nova. Será em toada de quem está a prestar contas pelos seus actos. Vai ser assim:
- Amanhã – Que fazia eu em Angola (1969/71) com uma arma na mão?
- 4º Feira – Porque é que eu, gajo urbaníssimo, sonhava com a Reforma Agrária?
- 5ª Feira – Os meus contributos para a morte lenta da Indústria Transformadora
- 6ª Feira - Porque é que, não devendo lá estar, vou para a rua gritar?
- Sábado – 1º de Maio – Balanço de uma semana entre duas datas
Caro Rogério
ResponderEliminarEsta jovem rapariga que dá pelo nome de liberdade, comemorou ontem 36 anos. A outra a velha senhora viveu 48 oito. Esta está a criar os seus filhos, a outra deixou filhos e netos. É por isso que alguns filhos e netos da velha senhora ainda andam por aí a "comer tudo e a não querer deixar nada". O "confronto" entre os filhos e netos duma e os filhos da outra vai ser vitorioso, para os filhos da jovem liberdade.
Eu continuarei a fazer tudo o que posso, mas que isto anda a cheirar mal, anda.
ResponderEliminarVenham daí essas estórias!!! Sou um fã confesso das suas narrações, sejam elas estórias soltas, ou PiGalhadas... por falar nisso, o PiG tem andado adormecido, ou a sua Missão sofreu alterações nos últimos tempos? ;)
ResponderEliminarFico muito curioso com os posts da semana. Quanto à Liberdade, é a única coisa que nos resta do sonho de Abril.
ResponderEliminarPedro, Seja bem aparecido. A Missão mantèm-se. Pois não é verdade que todos os temas que abordo são ou omissos ou distorcidos pela imprensa de referência. Este mesmo, do 25 de Abril, é tratado pelo Expresso por um rosário de incidentes na AR. Não é verdade que os objectivos do MFA são pura e simplesmente silênciados? 3 Ds? Que é isso? O que a imprensa está a passar falseia factos históricos com propósitos pouco claros...
ResponderEliminarCaro Folha seca, Caro Carlos. Uma pergunta aos dois: há liberdade sem justiça? Há condições para saír bem do confronto sem que o poder judicial funcione?
Isa, Há de facto um cheiro nauseabundo a aumentar de intensidade. Vamos comprar um bom desodorizante?
Vamos a isso!
Caro Rogerio
ResponderEliminarDe facto a nossa "justiça" é uma caricatura, aliada a muitas outras formas de funcionamente de instituições ligadas ao aparelho do estado. Mas pelo menos podemos denunciar e reclamar. esta é uma arma que podemos e devemos usar e abusar, para vencer o tal confronto.
Aquela canção do Sergio Godinho ( curiosamente citada na A.R pelo orador do PSD) pode servir de mote.
Abraço