01 abril, 2010

Causas possíveis de suicídio


Quando se reunem condições, há canções que narram o desfecho. Se é imaginativo(a) não faça os exercicios que abaixo proponho. Pode acontecer a canção...

Como as pessoas não são números proponho-lhe um exercício: Imagine as pessoas, seus comportamentos na empresa, na vida social e familiar, níveis de educação e felicidade, aspirações, etc.

Imagine tudo isso na consideração de que estão pessoas, como você, envolvidas na base dos seguintes dados estatísticos:
- As actividades ilícitas atingem 22% da produção da riqueza nacional;
- 63% Das pessoas são tolerantes com a corrupção
- …coerentemente, a grande maioria das pessoas, votam nos partidos que nos tem governado até hoje e que ontem fizeram passar o PEC depois de ter feito passar o orçamento.
Consegue imaginar? Então vamos continuar o exercício: Imagine-se agora, professor pessoa responsável que conhece a realidade e não contribuí para ela (nem sequer vota). Na sua escola, você tem:
- Nos órgãos de gestão, 5% dos seus colegas são familiares de traficantes de qualquer coisa, 65% deles concordam com a boa obra do Isaltino e todos, mesmo todos sem excepção, discutem as diferenças e semelhanças entre o Sócrates e o Pedro Passos Coelho, enquanto a reunião de avaliação não começa.
- Entre os seus pares, observa-se quase a mesma representação e iguais comportamentos.
- Na sua turma, os putos, são o espelho disso tudo, com a agravante de metade deles não terem o mínimo de pachorra para lhe dar atenção.
Conseguiu imaginar o que é a sua vida fora e dentro da escola? Não foi preciso imaginar? É professor? Mas dos quais?

2 comentários:

  1. Rogério, os professores não são assim e os alunos também não. Lembre-se que mais de 100 mil se manifestaram nas ruas contra o Governo.

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  2. Tem razão:
    - existem escolas com professores que não são assim. Nessas, duvido que haja professores a romper os "fusíveis", a desertar do seu papel ou a assobiar para o lado
    - nem todas as turmas tem alunos assim. Nessas é possível o respeito e até gerarem-se movimentos de cumplicidade generosa

    Lembro-me que existem milhares, muitos milhares, a reclamar. Mas chegada a hora de escolher lideranças e votar... Adeus coerência!

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