(...) "Ali, nada fazia mais do que ocupar o corpo para distrair Minha Alma, arrumando e voltando a arrumar coisas que não tinha chegado a desarrumar. Caiando o posto de socorros, pintando móveis, pintando janelas e portas, para uns tempos depois voltar a caiar e pintar, mudando tons e cores para sentir, também, que alguma coisa mudava e era diferente naquele quase inútil ambiente. Era como se mudando as coisas as pudesse achar atraentes. Naquele dia, a acção da UNITA e os comentários à volta desse acontecimento foram o alento para a escrita. A carta seguiu ..."
(Pode aqui ler mais mais um episódio do livro que estou a escrever)
Na foto: Eu entretendo Minha Alma ( Angola-Nharea, Abril de 1970)
As férias já acabaram, mas vou ler o que "su'alma" anda a escrever :)
ResponderEliminarGostei do novo visual da conversa avinagrada!
Até breve
Caro Rogério
ResponderEliminarO titulo deste post, foi um motivo de conversa durante o jantar. Sim a gente conversa e não há televisão para nos distraír.
Nas sociedades "modernas" atirou-se para a ociosidade uma geração. Não tenho lido muito, mas este fenómono precisa urgentemente de ser percebido. Acontecimentos actuais a isso aconselham. Outros escritos têm o essencial para perceber, mas há que lhe juntar os novos desenvolvimentos, não previstos.
Quntos aos outros "caminhos" vou acompanhando com "gosto".
Abraço
Sigo teus passos e contrariando a minha alma, obedeço.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo e alguns sorrisos desvendados à queima roupa. Talvez egoísmos e egocentrismos estejam no âmago do todo. Mulheres são estranhas quando se pensam em disputa.
Mais bjs.
Caro Rogério
ResponderEliminarÀ que manter a terra remechida, nem que seja apenas para nos setirmos úteis.
Continuo a seguir cada capitulo seu.
Beijo
mas posso esperar por poder le-lo por inteiro
ResponderEliminarBjinhos
Paula
Fiu fiu.....!!!:))) (isto sou eu a assobiar ao "campeão")
ResponderEliminarRogério adorei a sua casa, beijos.
ResponderEliminarTempos já lá vão
ResponderEliminar... como eu te compreendo meu caro
ResponderEliminarnas prisões políticas
também era assim
para estilhaçar silêncios
A força de um testemunho, que "cala" os silêncios.
ResponderEliminarO título sugeriu-me (a mim também) um dialogismo com o tempo presente em que a falta de ocupação de muitos vai corroendo as almas, cavando poços onde germina a revolta que, um dia, se tornará insuportável, incontida.
ResponderEliminarL.B.