11 agosto, 2011

Contra a ociosidade, a mãe de todos os vícios...


(...) "Ali, nada fazia mais do que ocupar o corpo para distrair Minha Alma, arrumando e voltando a arrumar coisas que não tinha chegado a desarrumar. Caiando o posto de socorros, pintando móveis, pintando janelas e portas, para uns tempos depois voltar a caiar e pintar, mudando tons e cores para sentir, também, que alguma coisa mudava e era diferente naquele quase inútil ambiente. Era como se mudando as coisas as pudesse achar atraentes. Naquele dia, a acção da UNITA e os comentários à volta desse acontecimento foram o alento para a escrita. A carta seguiu ..."



(Pode aqui ler mais mais um episódio do livro que estou a escrever)

Na foto: Eu entretendo Minha Alma ( Angola-Nharea, Abril de 1970)

11 comentários:

  1. As férias já acabaram, mas vou ler o que "su'alma" anda a escrever :)

    Gostei do novo visual da conversa avinagrada!

    Até breve

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  2. Caro Rogério
    O titulo deste post, foi um motivo de conversa durante o jantar. Sim a gente conversa e não há televisão para nos distraír.
    Nas sociedades "modernas" atirou-se para a ociosidade uma geração. Não tenho lido muito, mas este fenómono precisa urgentemente de ser percebido. Acontecimentos actuais a isso aconselham. Outros escritos têm o essencial para perceber, mas há que lhe juntar os novos desenvolvimentos, não previstos.
    Quntos aos outros "caminhos" vou acompanhando com "gosto".
    Abraço

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  3. Sigo teus passos e contrariando a minha alma, obedeço.
    Um grande bj querido amigo e alguns sorrisos desvendados à queima roupa. Talvez egoísmos e egocentrismos estejam no âmago do todo. Mulheres são estranhas quando se pensam em disputa.
    Mais bjs.

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  4. Caro Rogério
    À que manter a terra remechida, nem que seja apenas para nos setirmos úteis.
    Continuo a seguir cada capitulo seu.
    Beijo

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  5. mas posso esperar por poder le-lo por inteiro

    Bjinhos
    Paula

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  6. Fiu fiu.....!!!:))) (isto sou eu a assobiar ao "campeão")

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  7. Rogério adorei a sua casa, beijos.

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  8. ... como eu te compreendo meu caro

    nas prisões políticas

    também era assim
    para estilhaçar silêncios

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  9. A força de um testemunho, que "cala" os silêncios.

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  10. O título sugeriu-me (a mim também) um dialogismo com o tempo presente em que a falta de ocupação de muitos vai corroendo as almas, cavando poços onde germina a revolta que, um dia, se tornará insuportável, incontida.


    L.B.

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