O “Meia-Cuca” veio buscar o que lhe era devido pelos recados, tantos, que me fizera nesse dia. Ele não fazia nunca o preço. Eu também não. Dava-lhe os trocos que tinha à mão e ele não regateava, talvez até por mal saber o valor do dinheiro. Acho que prezava mais os valores do trabalho remunerado e da sua digna ocupação de "recadista" - como gostava de ser tratado - na esperança de, quando crescer, talvez passar a haver condições para exigir o real valor do trabalho
Para ler tudo, vá ao outro lado
Tinha o comentário quase feito e lá se foi...Por vezes a net faz disto.
ResponderEliminarDizia que este apontamento me fez voltar à Guiné e respirar aquele calor e aquele pó de terra vermelha.
Ali as lavadeiras vinham já dos batalhões anteriores. Pessoas simples em busca de pão.
Vinham com a trouxa à cabeça e os meninos atados às costas.
Chegavam apressadas e partiam com o sorriso escondido numa língua estranha e nos passos presos no pó por entre as construções das formigas Bag-bag......
Mais ao fundo as palmeiras e as mangueiras escondiam as suas casas feitas de barro com um tecto de capim...
Hoje os carregadores de recados estão nos poderes
ResponderEliminare são nomeados
nao matem o emissario. - e um optimo esconderijo
ResponderEliminarMais uma vez obrigada pelo outro lado
Bjinhos
Paula