11 novembro, 2013

Álvaro Cunhal, ontem

I
As canções lembram raízes, o coro era a harmonia semeada de bandeiras vermelhas e foi-me reforçada a convicção: há mortos que jamais morrerão!
(e o Campo foi Pequeno para acolher os enriquecidos. Os homens nunca se repetem, os exemplos deixados e os valores proclamados, sim! )

II
As imagens que vimos, os corpos que tateamos, as memórias que temos, o cérebro só os processa por meio dessas abstrações nem sempre audíveis que são as palavras. Com elas convencemos e somos convencidos e, para tal, a escrita é a forma mais apurada de a palavra ser usada.
Somos, de facto, verbo. Mas o principio continua a ser o acto, pois é ele que alarga o universo das palavras conhecidas, lhes vai dando sentido, coerência e a garantia de que "o Mundo pula e avança"...
III
"Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são"

8 comentários:

  1. Foi bonita a festa, pá!
    Nota: eu também estou de acordo com a São, como deve ter percebido pela leitura do post

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  2. Um Homem que ficará nas páginas da nossa História!
    Bela foto!

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  3. "O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos." e se batem por eles!

    Álvaro Cunhal, ontem e sempre!

    beijinho

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  4. Grande, a festa! Grande, o camarada Álvaro!


    Abraço!

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  5. há gente que merece admiração e que fica...

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  6. Faz falta acreditar!...

    "há mortos que jamais morrerão". Isso há. Acreditemos, então.


    Bj.

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  7. Os que lutam toda a vida e deixam pegada são os imprescindíveis.

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