San Juan Cheli |
São os teus olhos
São os teus olhos
(atentos à sombra dos meus)
que sempre me devolvem
as letras de escrever rio. As sílabas
abertas, como asas, ascendem
à música dos ninhos
que tu nunca desistes de inventar
no inverno dos meus braços.
Soletra mais devagar
o sorriso, o beijo,
deixa cair no meu colo
a claridade que trazes nas mãos.
Preciso dela, bem o sabes,
para escrever estrelas
e afastar da noite
a morte.
Soletra mais devagar
Eternidade.
Lídia Borges, in "Seara de Versos"
A tua "visão" arguta e solidária é indispensável.
ResponderEliminarUm abraço fraterno
Olhos nos olhos
ResponderEliminarcom a Lídia
Abraço
ResponderEliminarDo muito que vê, para além do dito.
Grata
Beijo meu
Muito bem!
ResponderEliminarVisões com carinhos, para serem soletradas devagarinho.
Parabéns à autora.
Beijinho para ambos.
Janita
ResponderEliminarMais um belo poema da Lídia!
Bem hajam por este momento.
Beijo
Laura