18 novembro, 2013

Escola da Minha Vida: Nuno Gonçalves - 2

Na escola é que vamos aprendendo. O reconhecimento aprende-se pela prática, fora dela. Por isso é justo que o esforço da memória seja feito para que os nomes e os instrumentos que nos deram estrutura não se percam. Este texto fala desse esforço e dessa justiça.
«As imagens que vimos, os corpos que tateamos, as memórias que temos, o cérebro só os processa por meio dessas abstrações nem sempre audíveis que são as palavras. Com elas convencemos e somos convencidos e, para tal, a escrita é a forma mais apurada de a palavra ser usada. Somos, de facto, verbo. Mas o principio continua a ser o acto, pois é ele que alarga o universo das palavras conhecidas, lhes vai dando sentido, coerência e a garantia de que "o Mundo pula e avança"»
Rogério Pereira, aqui

A gramática, premonitória, ilustrava em 1958/59 o que eu escrevi há poucas semanas...

PS: Tinha quase a certeza que o nome do meu professor de português não era aquele que um amigo meu referia no seu comentário  aos post "Escolas da minha vida: Nuno Gonçalves". Porque a gramática era de sua autoria fui investigar e um sitio de vendas de coisa antigas e velharias tirou as teimas. Eu nunca aprenderia nada com o tal prof. Xavier Pintado!

5 comentários:

  1. Eu também aprendi muito com o meu prof de Português, um tal prof Gamboa, meio amalucado, mas cujas aulas eram fantásticas.

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  2. Lembro-me de ver esses livros lá por casa, não sei se do meu pai se dos meus irmãos mais velhos.
    Eu ainda estava na 1ª classe quando se deu o 25 de Abril.


    Beijinhos na forma escrita
    (^^)

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  3. A Dona Gramática é uma senhora muito mal amada. O seu mérito só é reconhecido quando as letras a convidam para a "festa" da comunicação.

    Beijo

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  4. Cheguei atrasado às aulas...
    Só para dizer que não vi por lá, se calhar porque éramos muitos...
    Abraço

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  5. Conforme diz a Lídia, a Dona Gramática,mesmo sendo muitíssimo mal amada, faz muita falta na festa da comunicação!

    Abraço grande!

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