(de Rogério Ribeiro in "Até amanhã, camaradas") |
Nesta parede que me veste
da cabeça aos pés, inteira,
bem hajas, companheira,
as viagens que me deste.
Aqui,
onde o dia é mal nascido,
jamais me cansou
o rumo que deixou
o lápis proibido...
Bem haja a mão que te criou!
Olhos montados no teu selim
pedalei, atravessei
e viajei
para além de mim.
Bem haja, Rogério!
ResponderEliminarO que eu tenho procurado esta bicicleta que encontrei há muitos anos, por acaso, e que até analisei com os alunos.
Mas perdi-lhe o norte e sempre que fotografo uma bicicleta lembro-me do poema...
Abraço
ResponderEliminarNão conhecia, mas vou guardar para poder revelar a quem tem de saber que não poderão haver, nunca mais, bicicletas desenhadas nas celas.
Beijinho
Quem "pedala" assim nunca perde o equilíbrio.
ResponderEliminarBoa memória camarada
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ResponderEliminarPedalar, pedalar...
Atravessar paredes...voar!
Beijo
A liberdade de pensar, voar e pedalar e viajra, não tem barreiras nem celas que a prendam.
ResponderEliminarComovente!
beijinho
Fê
Já não recordava este poema. Urgência de pedalar...
ResponderEliminarGrata.
Beijinho
Que belo poema! De uma forças e de uma coragem desmedidas! A imagem é espetacular!
ResponderEliminarBom fim de semana