29 julho, 2014

Gaza: se há coisas que podemos fazer, façamo-las

UM SONETO POR GAZA

Por cada pequenino assassinado,
Por cada ferida aberta e cada grito
De um povo dia a dia dizimado,
Encurralado, exposto, exangue, aflito,

Por cada obus de fogo ali lançado
Por loucos prepotentes de olho fito
Na criança inocente e sem pecado
Gerada pela carne e não no mito,

Para que o genocida pare enfim
De chacinar sem dó, de destruir
O abrigo improvisado em cada casa,

Um soneto, mais um, vindo de mim
Para quem, dentre vós, possa "sentir"
Cada grito de horror que ecoa em Gaza...
Maria João Brito de Sousa - 28.07.2014

10 comentários:

  1. Um belíssimo poema ao qual não se pode ficar indiferente.
    Assinar a petição é o melhor comentário.

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  2. Rogerio

    Haverá de chegar o dia em que todos esses psicopatas genocídas serão condenados por crimes contra a humanidade.

    Um grande abraço meu amigo

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  3. Alguém pode ficar indiferente?
    O soneto é brilhante.

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  4. Mais um excelente poema da nossa amiga Maria João!!

    Paz para aquela zona martirizada e que o Senhor dos Exércitos ilumine o seu "povo eleito", que bem precisa!!

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  5. um belo poema - e uma Poeta de grande dignidade...

    abraço. meu Caro Rogério

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  6. ~
    ~ ~ ~ É bom saber que foi possível fazer alguma coisa.

    ~ ~ ~ ~ ~ O b r i g a d a. ~ ~ ~ ~ ~

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  7. O POEMA, LI E RELI. DA IMAGEM... FUGI!

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