Partilho esta sala com toda a gente. Ela, quem chega e quase não dou pela chegada. A televisão está quase sempre ligada. Quando em quando, entre um e outro comentário ou montagem de um post, interrompo, cumprimento, ou dou atenção ao momento e logo me deixo absorver pelas tarefas avinagradas, por este redescobrir, na espuma de todos os dias, algo que o não seja.
Assim, não fui ter com eles. Eles é que romperam a minha concentração e me sacudiram, num abanão de emoções. Não tenho a certeza se a canção era boa ou não. Não deu para perceber se o poema era belo de morrer, ou se a sua teatralização tinha erros de enquadramento, perspectiva ou iluminação. Não sei tudo isso. Mas ficou-me a emoção da verdade de uma entrega, total, plena. E isso é mais que mero entretenimento. É arte.
Ganharam os três em cena. Ganhei eu. Valeu a pena.
Muito emocionante!
ResponderEliminarThanks, Rogerio!
E com este belo texto ganhámos todos. Valeu a pena serem eles a irromperem pela sua sala e interromperem aquilo que 'avinagrava' no momento.
ResponderEliminarDo poema emocionou-me este trecho final:
" Dobra a dor e entrega amor sincero.
Honra tanto esmero, cala o desespero,
É simples, tudo o que é da vida herdou sentido,
Tem-te se for tido, sabe ser vivido,
Fala-te ao ouvido e nasces tu..."
Num momento,
tudo pode fazer sentido,
quando a emoção nos canta ao ouvido.
Estou consigo, amigo!
Um beijo " Rosa Sangue". Lindo!
É bonito e toca-nos.
ResponderEliminarVi em directo e também gostei. Principalmente da Mariza, porque o moço irrita-me um bocado.
ResponderEliminaremocionante....
ResponderEliminar:)