Confissão de um terrorista!
Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista
Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista
Legislaram leis fascistas
Praticaram odiada apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista
Assassinaram minhas alegrias,
Sequestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
Eles... mataram um terrorista!
Mahmoud Darwich (in "Voar Fora da Asa")
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Que dias estes, Rogério! :(
ResponderEliminarBeijinhos Marianos!
- O que é um terrorista?
ResponderEliminar- O herói ou o assassino?
- Depende da perspetiva e do corte.
- Pelo corte se vê a barriga.
~
ResponderEliminar~ ~ Não conhecia-- gratíssima pela partilha.
~ ~ A poesia conta tudo, com uma certa falta de emoção, de quem há muito não tem lágrimas e perdeu a faculdade de sentir a angústia.
~ ~ Os poderosos-- riquíssimos do comércio de diamantes e não só, podem tudo e governam o mundo.
~ ~ As fortunas colossais que foram retiradas, de uma só vez, dos bancos da Àfrica do Sul, para os US, após a entrega das colónias portuguesas!
~ Dinheiro de diamantes do subsolo africano, lapidados em Israel...
~ ~ Eles podem tudo-- roubar um território e cometer um genocídio...
Conhecia!
ResponderEliminarOs sionistas já estão abaixo dos nazis: estes nunca bombardearam guetos, assumiram sempre a sua estúpida teoria de serem uma raça superior e jamais se apresentaram como vítimas após o extermínio que fizeram a ciganos, opositores políticos, deficientes alemães, pessoas de todas as idades, sexo, religião, nacionalidade.
Abraço fraterno
um mundo tão conturbado onde a justiça é apenas uma palavra vã...
ResponderEliminar:(
São os dias da ira! :(
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ResponderEliminarGostei imenso. Não conhecia nem o poema nem o autor.
Obrigada pela partilha, tão a propósito. De facto, as coisas tomam-se das qualidades que se lhes quer atribuir. Tudo depende do ponto a partir do qual se olha.
Eu só posso ver, neste momento, crianças inocentes assassinadas a sangue frio e os assassinos impunes...
Lídia
Ficará mal dizer que o não conhecia? ADOREI! Revi-me um pouco no seu poema...Chamaram-me "Apachaia" quando tinha convivido sempre com todos eles e...fui "convidada" a deixar a minha terra...
ResponderEliminarMas o que se passa agora entre Israel e a Palestina...é demasiado hediondo ...Seria necessário que Cristo viesse de novo por aqueles caminhos, fazer o milagre da união,
Abraço
Graça