Entro no café e procuro uma mesa, discreta junto à parede. Nesta, de tons sépia, frases em letra bem destacada de autores conhecidos. E lá estava a de Saramago:
E ocorreu-me além de uma definição minha que tal semelhança não será mera coincidência...«O outro é uma complementaridade que nos torna a nós maiores, mais inteiros, mais autênticos.»
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Nota: admito estar a fazer um entendimento limitado da frase de Saramago. Nele, o outro tem sentido lato
Sozinhos não somos ninguém.
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério :)
...mas, como povo, estamo-nos tornando cada vez mais isso, ninguém.
Eliminarsempre faz falta alguém a caminhar a nosso lado
ResponderEliminar:)
...para nos ouvir?
Eliminar... nenhum poeta escreve para sí próprio... nem mesmo aqueles que dizem que o fazem...
ResponderEliminarNos meus poemas, "o Outro" tem, quase sempre, o sentido tal sentido lato que Saramago lhe dá...
Abraço grande!
Maria João
Em Saramago a aproximação ao outro era uma militância assumida
Eliminarna escrita e na vida
e, dizia de si, não ser poeta
(e no entanto era)
Sozinhos somos uma sinfonia incompleta. Por mais bela que nos pareça, falta-lhe sempre algo.
ResponderEliminarUm abraço
Rigorosa expressão essa
Eliminarsós=sinfonia incompleta
Os sentimentos grandiosos felizmente não são exclusividade nossa, há quem comungue também a nossa opinião e isso deixa-nos felizes.
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
Excelente leitura e entendimento do meu post
Eliminare isso deixa-me (muito) feliz