«Cheguei agora ao ponto em que vou indicar sucintamente o que para mim
constitui a essência da crise do nosso tempo. Diz respeito à relação do
indivíduo com a sociedade. O indivíduo tornou-se mais consciente do
que nunca da sua dependência relativamente à sociedade. Mas ele não
sente esta dependência como um bem positivo, como um laço orgânico, como
uma força protectora, mas mesmo como uma ameaça aos seus direitos
naturais, ou ainda à sua existência económica. Além disso, a sua
posição na sociedade é tal que os impulsos egotistas da sua composição
estão constantemente a ser acentuados, enquanto os seus impulsos
sociais, que são por natureza mais fracos, se deterioram
progressivamente.»
Concordo em absoluto com o velho Einstein, mas... eu, que diariamente roo os ossos do ofício de ser poeta e estar fisicamente diminuída para as grandes movimentações sociais, encontrei forma - acredito e constato... - de me tornar muito mais socialmente útil do que era quando ainda me ia podendo locomover.
ResponderEliminarLi o artigo do Resistir.info um pouco na diagonal, mas lá voltarei!
Abraço!
Maria João
Artigo "do" Resistir não. O artigo é do meu tio Albert
Eliminare está "no" Resistir...
(de seu a seu dono. e volta lá!)
HORIZONTE XXI
ResponderEliminarSó um pequeno reparo que provavelmente nem o devo a Einstein mas ao tradutor;
" A anarquia económica da sociedade capitalista..." deveria ler-se
" A anomia económica da sociedade capitalista..."
Não sei se existe "anomia económica"
EliminarMas a anomia social eu sei que existe
Mas se dá esse reparo, está reparado
(ao fim ao cabo desculpo o tradutor que teria a mesma ignorância que eu... com a vantagem de ele saber alemão e eu não)
HORIZONTE XXI
EliminarNa minha opinião anomia é ausência de norma logo ausência de regras logo caos, enquanto anarquia é ausência de hierarquia não de norma, não de regras, logo não de caos económico que é o se subentende.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anomia
abraço livre