Como comentário a um poema seu, escrevi assim, eu
E ela satisfez o meu pedidoNão sei que ave sou
Mas no meu voo
divido
o que multiplico
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Podes fazer um soneto sobre isso?
NÃO HÁ FIM PARA O SONHO. NÃO HÁ FIM...
Não há, neste planeta, mar nem céu,
Estrada longa demais, alta montanha,
Ponte suspensa sobre um medo teu
Que te trave esse sonho e, coisa estranha,
Um pouco desse sonho é também meu,
Um nada dessa chama em mim se entranha
E aonde chegar, chegarei eu,
Pois nisto ninguém perde. Só se ganha.
Não há fim para um sonho construído,
Nem haverá lugar para o vencido
Num sonho desta forma partilhado
Se, quando te pareça estar no fim,
Vês que mal começou dentro de mim
E que outros vão nascendo a nosso lado.
Maria João Brito de Sousa – 02.05.2018 – 12.54h
Que a João seria capaz de responder ao desafio com um bom soneto ninguém que conheça a sua escrita duvida. Aí está a prova. Parabéns para os dois.
ResponderEliminarE o Rogério está melhor?
Oxalá.
Abraço e bom fim-de-semana
Obrigada, Elvira.
EliminarSei que também desenha sonhos.Obrigada também por isso.
Abraço grande!
«Não há, neste planeta, mar nem céu,
EliminarEstrada longa demais, alta montanha,
Ponte suspensa sobre um medo teu
Que te trave esse sonho e, coisa estranha,
Um pouco desse sonho é também meu,»
Belo, e certo, Elvira
Bela também esta partilha
A uma (des)ora destas, já tropeço nas sílabas, enredo-me nas palavras, escorrego no seu sentido e nem sequer estou muito segura das frases que escrevo, mas fico muito contente por te ter poetado neste soneto :)
ResponderEliminarAbraço grande!
E eu também, e eu também!
EliminarQue "coisa" linda, isto tudo: o sonho, a amizade, o comentário, o soneto...
ResponderEliminarBj.
Lídia
Obrigada, Lídia :)
EliminarBjo
E tudo começou pela empatia das palavras...
EliminarBonita imagem. Poema de uma sedução ímpar. Maravilhoso de ler.
ResponderEliminarPasso também a fim de desejar um óptimo fim de semana.
* AMOR EM ASSIMETRIA *
.
Abraço
Obrigado, Gil
EliminarNão conheço ninguém que conjugue
ResponderEliminarsentimentos e palavras de uma forma
tão natural e tão sentida.
Nos Sonetos da João, as palavras
ganham corpo e ganham vida.
Parabéns a ambos.