02 janeiro, 2019

Irmandades...

Como é sabido, despejo comentários, com frequência inusitada, afirmando-me irmão de todos aqueles e aquelas a quem admiro. Julgo que com a mesma sinceridade Marcelo afirma-se irmão de Bolsonaro e este diz-se irmão daquele. No mesmo dia da notícia  ela surge igual em toda a irmandade a que chamamos imprensa. E esse, sim, é um facto preocupante...

E, para memória futura... eis o que "escapa" à nossa imprensa...

Posse de Jair Bolsonaro contabiliza o menor número de delegações estrangeiras desde Collor


Os festejos da posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República contabilizaram o menor número de delegações estrangeiras em cerimônias de primeiro mandato em quase três décadas. Neste ano, 46 delegações estrangeiras vieram à capital federal, segundo informou há pouco o Itamaraty. Desses, dez vieram lideradas por seus chefes de Estado ou governo.

Levantamento feito no acervo do Estadão mostra que à posse de Fernando Collor de Mello, em 1990, vieram 72 delegações estrangeiras. O jornal da época mostra que a grande estrela dessa festa foi o mandatário de Cuba, Fidel Castro, que fazia sua primeira visita ao Brasil. (...) Para a posse de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, vieram 120 delegações. Fidel novamente prestigiou a festa, que teve direito a show de Daniela Mercury.

(...) Novidade no cenário internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mereceu o deslocamento de 110 delegações estrangeiras para sua posse. (...) os Estados Unidos enviaram seu representante comercial, Robert Zoellick, que havia se envolvido em um bate-boca com Lula na campanha eleitoral. O brasileiro ameaçava paralisar as negociações para formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Zoellick afirmou que, fazendo isso, o Brasil poderia fazer comércio com os pinguins da Antártida. Ao que Lula o classificou de “sub do sub”.

A posse mais prestigiada em termos de presença estrangeira foi a de Dilma Rousseff, em 2011. O jornal do dia registra a presença de 130 delegações estrangeiras, das quais 32 lideradas por chefes de Estado ou de governo.
"Como eu disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/portugal-esta-a-fazer-o-que-pode-para-este-acordo-ser-fechado-diz-marcelo-apos-reuniao-com-bolsonaro?ref=HP_Grupo1
"Como eu disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/portugal-esta-a-fazer-o-que-pode-para-este-acordo-ser-fechado-diz-marcelo-apos-reuniao-com-bolsonaro?ref=HP_Grupo1
"Como eu disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família,

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"Como eu disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família,

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12 comentários:

  1. Sim, o ano 2019 vai ser um bom ano, mesmo com Trumps, Bolsonaros, Marcelos 🐷🐷🐷

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  2. Como sempre, o que está em causa
    são as lutas de classes
    Na mó de cima, haverá sempre
    que tenha um ano bom
    exactamente
    graças aos Trumps e Bolsonaros
    quanto a Marcelo, duvido que muito conte

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  3. Se o meu ano for bom não é graças aos Trumps, Bolsonaros, Merkels.
    A responsabilidade é minha e não do mundo, se o meu ano vai ser saudável, pacífico, erótico e apaixonado. Sou eu que faço o ano e não é o ano que me faz a mim 🐷🐷🐷

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  4. Que alegre parece estar Marcelo nas exéquias... perdão, celebrações, da posse do seu "irmão" Bolsonaro...

    No entanto, as palavras da Ematejoca fizeram-me reflectir. É que, queiramos ou não, quando afirmamos algo tão convictamente, estamos a conferir a essa afirmação um carácter de verdade absoluta, consequentemente aplicável a todos os humanos de boa vontade. Então pergunto-me; Será que os que morreram sob o beijo envenenado do Enola Gay - e não há tanto tempo que o possamos ter esquecido... - tiveram a oportunidade de pensar se eram, ou não, responsáveis pela sua própria morte?

    Bom, dentro em breve o carro da corporação dos BVO virá buscar-me. Fico-me por aqui.
    Mais logo virei explorar atentamente os links da irmandade que dá pelo nome de imprensa dominante.

    Abraço.

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  5. Boa sorte para todos os Brasileiros. Estão a vir em massa para Portugal.

    Hoje:- Dois rostos e o palpitar do coração.

    Bjos
    Votos duma óptima Quinta - Feira. Um feliz 2019


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  6. Tem toda a razão querida amiga Teresa
    Se alguém
    está bem e dá uma queda
    é por culpa dela

    Se alguém vive com o rendimento mínimo garantido
    é ela a culpada disso

    Se alguém tem doença e precisa de ser operada
    Que espere na fila de espera, pois é ela a culpada
    E se não portar com juizo
    Leva uma carga de porrada do marido

    E depois... é bem verdade
    que o dinheiro não traz felicidade
    e
    tudo o que eu fui buscar só pode
    acontecer a gente pobre

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  7. Oferece-me dizer:- O Povo é sereno. Que o Brasil tenha finalmente um presidente que honre a sua bandeira.
    .
    Feliz Ano de 2019.
    Beijinhos
    --
    » » A Imagem de um " Jardim " de uma grande cidade « «

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  8. Maria João, sobre os limites à nossa capacidade e responsabilidade de individualmente decidirmos do nosso destino nada mais certo do que o teu escrito:
    «Então pergunto-me; Será que os que morreram sob o beijo envenenado do Enola Gay - e não há tanto tempo que o possamos ter esquecido... - tiveram a oportunidade de pensar se eram, ou não, responsáveis pela sua própria morte? »

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  9. Nataline

    O Povo é sereno
    até não ser

    E dizia o cão ao cego
    "a ver vamos..."

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  10. Claro que me estava a referir ao meu 2019 e não ao da Humanidade.
    Eu tenho a felicidade de ter nas minhas mãos como vai ser o meu novo ano.
    Concordo com a reflexão da Maria João como também da tua preocupação com os menos favorecidos.

    Quanto à mulher levar porrada, está na mão dela abandonar esse marmanjão.
    Fosse eu a mulher mais pobre da terra, um homem levantava a mão uma única vez.
    Eu sai de casa ou ele. Talvez até, ele saísse para o hospital ou para o cemitério.

    Summa Summarium: menos queixas e mais acções, na luta para uma vida melhor.

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  11. «Quanto à mulher levar porrada, está na mão dela abandonar esse marmanjão.
    Fosse eu a mulher mais pobre da terra, um homem levantava a mão uma única vez.»

    Na única vez a levantar a mão
    sair, já não é opção
    mas sim sem recurso, reacção
    Suponha, que era de tal monta
    que era levar uma sova
    de caixão à cova
    Não há escolha, quando morta

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