«NONIO é uma plataforma tecnológica única criada pelos maiores grupos de comunicação do país, para lhe oferecer conteúdos personalizados com mais segurança e qualidade. Para continuar a aceder aos mais 70 principais sites portugueses que fazem parte desta plataforma basta fazer o seu registo. Fique por dentro.
Pode registar-se lá ou em qualquer um dos mais de 70 sites da plataforma.
Para fazer o seu registo vamos pedir-lhe o seu nome, e-mail, data de nascimento e género.
Esta informação vai-nos permitir oferecer-lhe conteúdos personalizados para si.»
Segundo a noticia, cinco grupos, Global Media, Público, Media Capital, Renascença, Impresa e
Cofina, podem passar a fornecer-lhe conteúdos personalizados. Talvez não ao seu gosto, mas certamente ao gosto daquilo que deverá passar a gostar.
Antipatizei com isto logo desde o início, por causa do anúncio deles na rádio. Se eles querem conquistar adesões berrando, não conquistam a minha. De resto, o que eles pretendem é «personalizar a publicidade de acordo com os interesses dos utilizadores», nas suas próprias palavras publicadas na página "O que é?". Quer dizer então que os tais «conteúdos personalizados», anunciados na página de entrada, não passam de publicidade dirigida, como faz o Facebook? Vou esperar para ver. Até pode acontecer que conquistem a minha adesão mas, para já, não, de maneira nenhuma. Não gosto que me berrem aos ouvidos.
ResponderEliminarCom uma grande constipação, uma tosse que me arrebenta toda, em recuperação de um olho e à espera da seguinte operação, há mais de um mês que ando a leste do que se passa. Nem sabia disto. Não me parece que me interesse. Gosto de escolher o que çleio ou oiço, não de ler o que me impõem.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo.
Onze anos sob o fogo cerrado da máquina publicitária apenas serviram para cimentar as minhas tendências de gosto; passei a gostar ainda menos daquilo de que não gostava e a encontrar razões para prezar muito mais aquilo de que já gostava. Mas sei - ó se sei... - que a máquina é poderosa e que molda a seu bel-prazer a individualidade de muitos de nós.
ResponderEliminarAbraço, Rogério.
Compreendo os comentários anteriores. Depois de as TV terem deixado de contribuir para o desenvolvimento cultural dos auditores e insistindo horas ou dias com notícias de crimes, de futebol e mais ninharias, deixei de perder tempo a olhar para elas e também, por motivo semelhante, deixei de sujar as mãos com jornais. Felizmente a Internet dá-me ocasião de encontrar material para desenvolver o raciocínio e concluir melhor aquilo que se passa à minha volta, quer o que é visível, quer o que é escondido pela comunicação social que obedece ao «politicamente correcto». Portanto, para já não alinho naquilo que é proposto.
ResponderEliminarCumprimentos.
Destes todos, só o Correio da Manhã sobreviverá nos próximos anos. Paradoxalmente, por si só, conseguirá fazer o papel dos outros todos.
ResponderEliminarUm abraço do lado que se recusa a ver todos como iguais.
De um modo geral, os comentários vão no sentido de entender tratar-se de estratégia publicitária. Até pode ser. Mas lembro que uma mentira também é um produto, em geral forjado nas redações a preço zero e a custo consentido.
ResponderEliminarNão tem assim colagem à realidade a patada do Pata: alguns títulos ficarão pelo caminho, mas dos 70, muitos irão sobreviver... Um custo que o capitalismo suportará sem grande esforço...
Eu procuro o que prefiro, só faltava esta!
ResponderEliminarAbraço