14 agosto, 2019

E agora, Pardal?

No dia 8 de Agosto
Decorreu hoje na sede da ANTRAM nova reunião relativa ao processo negocial, que terminou com as seguintes posições negociais: 

1 - No que respeita ao protocolo de 17 de Maio do corrente ano, falta apenas:

*discutir o valor do subsídio de operações para todos os trabalhadores com formação especifica e que efetivamente manuseiam a respectiva carga (cargas e descargas);
*Publicar a portaria especifica para proibição de transporte de combustíveis em cisterna aos domingos e feriados – (portaria que nesta fase se encontra em discussão pública)

2 – No que respeita à revisão do CCTV em vigor, após a discussão evolui-se para:

* Clausula 48ª (Subsídio Noturno) - autonomização deste subsídio ficando excluído da Cláusula 61ª, no caso dos trabalhadores do nacional haverá lugar ao pagamento de 10% do salário base, ou 25% de acréscimo ao valor hora, consoante o trabalhador faça predominantemente trabalho diurno ou noturno,
* Clausula 57ª (Refeição) – ficou definido que haverá lugar ao pagamento da 2ª refeição após qualquer trabalho realizado depois das 19h30;
* Clausula 61ª (nacional) – Redefinição da forma de cálculo, passando a ser paga no valor de 48% da soma do valor da retribuição base + complemento salarial + diuturnidades.

A ANTRAM ficou de nos responder às matérias de expressão pecuniária relacionadas com as ajudas de custo, onde se inclui as diárias para o Ibérico e Internacional.
Ficou agendada nova reunião para o dia 14 de agosto, pelas 09h30 na sede da ANTRAM.

A Fectrans, filiada na CGTP, não aderiu à greve dos motoristas de mercadorias e matérias perigosas e, esta quarta-feira, vai retomar negociações com a entidade patronal Antram.

(...) a Fectrans recusou juntar-se à paralisação, alegando que “é tempo para a negociação”. Em causa está um protocolo assinado com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) a 17 de maio, que levou à desconvocar a greve dos motoristas em abril.

O protocolo foi assinado entre a Antram e o SNMMP, que era o único sindicato que tinha convocado greve, na altura. Ao abrigo desse protocolo, as duas partes encaminharam-se para negociações e foram chamadas outras estruturas sindicais, como o SIMM e a Fectrans. Após o afastamento do SNMMP e do SIMM e consequente convocação de nova greve, as negociações continuaram em exclusivo com a Fectrans, ainda que, em termos práticos, as reivindicações sindicais sejam idênticas.

José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans, garante que não sente qualquer tipo de pressão, por não ter aderido à paralisação. “Há tempo para a negociação. É o que está previsto na contratação coletiva que assinámos no ano passado, que prevê a sua revisão este ano, quer no protocolo de 17 de maio. É nesse espaço que estamos a fazer a negociação com os pressupostos que foram definidos nesse protocolo”, diz.

Após a prolongada reunião de hoje entre a ANTRAM – Associação dos Transportadores Rodoviários Públicos de Mercadorias e a Fectrans, federação sindical filiada na CGTP, deu mais um passo no sentido do acordo entre as duas partes.

(...)“Chegámos a um documento histórico, que precisa agora de acompanhamento governamental”, disse há minutos André Matias de Almeida.
O representante da ANTRAM adiantou que “conseguimos construir este entendimento após algumas pontes de entendimento”.
Por seu turno, José Manuel Oliveira que “evoluímos num conjunto de matérias”.
“Há coisas que só poderemos referir depois do documento trabalhado”, revelou o coordenador da Fectrans, assegurando que as próximas horas serão de reunião com o Ministério das Infraestruturas.

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2 comentários:

  1. Agora, tendo recebido, da Galp, duas cartas em correio azul que me colocaram a par das hipotéticas perturbações no fornecimento decorrentes desta greve, partilho e deixo o abraço de sempre.

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  2. Não se pode perder o direito negocial que uma greve pressupõe, em troca de sindicalismo populista. Apoio o «post».
    Beijo

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