Em Janeiro de 2016 eu publicava um diálogo e considerava-o uma conversa improvável, para logo a seguir deixar a interrogação se o seria ou não. Prestaram-se à encenação a "Mula" e a "Kiara". A imagem era da Marta Lopes e a montagem do avô dela.
Mais de três anos passados, o que era improvável encaminha-se para uma elevada probabilidade. Cães e gatos tomaram consciência de classe e, mais que isso, influenciarão de forma determinante o resultado das urnas... não há ambulâncias p´ra ninguém. O INEM que espere!
Espera-se a todo o momento um manifesto de apoio da Ordem dos Veterinários ao projecto do PAN.
Cães e gatos não tomam consciência de classe. As classes sociais são uma "especialidade" exclusiva dos humanos primatas. No meu entender, será a falta de consciência de classe dos humanos primatas que influenciará, como sempre tem feito, os resultados das urnas.
ResponderEliminarQuanto à criação uma rede de cuidados veterinários acessíveis aos muitos cidadãos idosos - ou não... - que não têm a possibilidade de aceder aos cuidados básicos de saúde necessários aos animais que abrigam, parece-me perfeitamente legítimo e não será por isso que o INEM terá de esperar. Que eu saiba o INEM costuma dispensar os serviços de um paramédico, não os de um paraveterinário.
Forte abraço
Estou absolutamente de acordo com o comentário da Maria João‼
ResponderEliminarAbraço solidário com todos os amigos dos animais 🐱
Maria João
ResponderEliminarTeresa
Acabam de me qualificar como tontinho:
O paramédico e o veterenário recebem salário
e terão como comum a sua proveniência ser do mesmo saco
o tal que o Ministro das Finanças diz ser magro
Por outro lado não sei se as ambulâncias escasseiam por falta de operador
se por falta de pneus, volante, pedais ou se por falta de motor
Criar uma rede de assistência veterenária como serviço público
é desviar fundos do SNS onde falta (quase) tudo...
Sugiro que os actais Centros de Saúde e a futura rede veterenária passem a ter a necessária polivalência e quem tenha animais de afeição passe a ter Veterenário de Família...
Interessante publicação.
ResponderEliminarBjins de sábado
CatiahoAlc.
A ideia é interessante e seria de aplaudir se os humanos donos dos animais tivessem um SNS de qualidade. Gosto de animais, e acho que devem ser tratados com qualidade, o que me aflige é que se estejam a pôr os animais à frente dos humanos.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Desconheço o projecto lei Rogério e não posso comentar nesse sentido.
ResponderEliminarPenso que, a nível de saúde pública, todos os animais que estão abandonados deviam estar a ser controlados por serviços estatais no lugar de Portugal parecer um país do terceiro mundo com animais abandonados e doentes a circular pelas ruas.
Mas penso que o que esteja em questão seja algo completamente diferente.
Abraço e bom fim de semana
Caro Sam Seaborn
ResponderEliminarA gestão de proximidade em causa está no âmbito das competências das autarquias locais. Há câmaras municipais que têm canis e gatis, outras que oferecem serviços integrados em Centros de Apoio Animal e estes articulam-se com associações de bem-estar animal. Numa Câmara bem gerida não há problemas com animais abandonados, as doações e as rejeições funcionam bem, há controlo com a disponibilidade de castração gratuita, há profilaxia de doenças como a raiva e a sarna... e o que estará em causa é o financiamento de uma rede de clínicas veterinárias para oferecer serviço público, financiado pelo Orçamento Geral do Estado, a quem tenha animais de estimação...
Quanto ao Programa Eleitoral do PAN é isso mesmo: um programa eleitoral.
Já te vou conhecendo há muito e sabes bem que nunca te tomaria por tolinho, mas garanto-te que estou muito mais preocupada com o estrondoso crescimento dos hospitais e clínicas prestadores de cuidados de saúde privados do que com os dos cuidados prestados aos nossos companheiros de quatro patas.
ResponderEliminarEstarás tu a tomar-me por tolinha se não subentenderes que o meu comentário se refere aos absolutamente indispensáveis cuidados básicos de saúde devidos aos animais não humanos que invariavelmente redundam na proflaxia de graves problemas de saúde pública... para os humanos.
Li o teu esclarecimento ao Sam Seaborn. Como estou cada vez mais limitada tanto pelas dificuldades motoras quanto pela falta de acuidade visual, apenas te pergunto se os canis e gatis camarários já deixaram de ser, de todo, canis de abate.
Outro abraço
Já!
ResponderEliminarDesde Setembro de 2018 que não se abatem animais...
nos canis e gatis municipais
Obrigada, Rogério.
ResponderEliminarFico sinceramente feliz por sabê-lo já que também por essa causa lutei quando ainda tinha alguma mobilidade física.