15 maio, 2010

Serviço público ou privado?


Com intervalo de 1 ano, dois internamentos: primeiro no CUF Descobertas; agora no São Francisco de Xavier. Dois casos diferentes, com o mesmo tempo de estadia. Qual o melhor serviço?
Avaliando um vasto número de parâmetros, o hospital privado ficou a ganhar ao serviço público. Acreditem que foi por uma "unha negra". Na minha exigente comparação, o Hospital de São Francisco de Xavier foi ultrapassado pelo facto de me terem dado aí um suporte porta soros cujos rodizios pura e simplesmente não colaboravam...
Mas será que devo chumbar o SNS por tal ninharia? Para ultrapassar esta questão, fui ouvir o responsável máximo pela existência deste serviço público e entrar com outros factores para a minha decisão final...



Decisão final: Ponderados todos os aspectos, concluo que não é um miserável pingarelho que ofusca o trabalho dedicado, o profissionalismo e o carinho de todos, desde a equipa médica do Serviço de Medicina 3, aos seus enfermeiros, ao pessoal auxiliar e de limpeza, sem esquecer as pessoas que asseguram a comidinha, que quentinha e a horas certas, nos foi servida. Falo no plural pois esta apreciação abrange, para além de mim, os meus companheiros de quarto (srs. Mário e Manuel, camas 128 e 129 respectivamente). Por isso e pelo testemunho de António Arnaut, não posso deixar de confiar no nosso Sistema Nacional de Saúde.
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A todos, os meus agradecimentos

7 comentários:

  1. Ainda bem que assim é e que trataram bem o pai "mai" lindo do mundo! Eu não tenho termos de comparação, pois felizmente só conheço o serviço de Obstetrícia onde nasceu o meu filho e só posso falar bem! Relativamente ao suporte porta soros que te foi atribuído deve ter sido escolhido de propósito. Assim era da maneira que se tornava mais difícil a tua fuga dali pra fora :P. Beijo grande e... ATÉ AMANHÂ!! :D Lov u

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  2. O privado está a aliciar com bons ordenados e aí, está o perigo de roubar os melhores médicos ao serviço público, por isso, para mudar as coisas, quem vai ao privado é porque quer e pode, portanto não deveria poder pôr essas despesas no IRS, acaba por tirar dinheiro ao Estado, o que vai prejudicar o serviço público. Se, apesar de terem direito a usar o serviço público, não o querem fazer, tudo bem, mas depois não façam cair essa opção em cima do Estado que somos todos nós.

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  3. Rogério,
    Eu também agradeço ao pessoal do São Francisco de Xavier, por o ter posto rápidamente em grande estilo.

    Beijinho

    Maiúka

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  4. Caro Rogério

    Em primeiro lugar desejar-lhe um rápido restabelecimento e que aqueles conselhos que lhe foram dados, sejam seguidos. Agente sabe que exageram sempre, mas diga-se de passagem que em geral têm razão.
    Quanto à questão que aqui trás, eu sou daqueles que já tive umas estadiazitas nesses "hoteis" desde o Meu Stº André em Leiria e o Stª Cruz aí para os seus lados. Desde um braço partido até um enfarte, mais outro que vinha a caminho, foi sempre nos públicos que fui tratado. Mas garanto-lhe que se este seu amigo (desculpe o abuso) ainda está por aqui, foi porque teve capacidade "financeira" para se dirigir ao privado e aí sim fui parar ao publico e claro como ia bem "recomendado" fui excelentemente bem tratado e acrescento, salvo!
    Abraço

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  5. Obrigado pelos comentários. Vou guarda-los para os considerar em futuro post sobre o SNS.

    Pode ser?

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  6. Folgo em vê-lo de regresso, caro Rogério. Estive sem aceso à Net por uns dias e é bom encontrrá-lo de novo.
    Sou defensor do púiblico e do SNS. Tenho um familar que, depois de "condenado" durante dois anos num privado, "ressuscitou" no público, graças à abnegação de um médico. Na opinião dele, privados nunca mais.
    Pessoalmente, espero não ter de fazer essa comparação...

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  7. Carlos, Julgo que ninguèm hoje coloca a qualidade dos actos médicos e clínicos em causa se estiver de boa-fé. Acho que os problemas existem e as ameaças ao SNS também (a Isa refere uma delas). Seleccionei a entrevista do António Arnout (não sei se deu para ver...) porque ela faz um ponto de situação muito esclarecido sobre a questão público vs privado.

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