Estive para lhe dizer que criou, hoje, a grande responsabilidade de não parar mais de escrever. Nada disse sobre isso.
Receei, que naquele momento, se apagasse o seu sorriso... (ainda que admita que ele pudesse ainda mais se alargar, se lhe falasse das suas espantadas mãos)
HOMILIA DE HOJE
Foto tirada por mim, hoje, na apresentação do livro da Lídia Borges“As mãos são dois livros abertos, não pelas razões, supostas ou autênticas, da quiromancia, com as suas linhas do coração e da vida, da vida, meus senhores, ouviram bem, da vida, mas porque falam quando se abrem ou se fecham, quando acariciam ou golpeiam, quando enxugam uma lágrima ou disfarçam um sorriso, quando se pousam sobre um ombro ou acenam um adeus, quando trabalham, quando estão quietas, quando dormem, quando despertam.”
José Saramago, “Intermitências da Morte”
Magnífica Rogério, esta Homilia sobre as mãos!
ResponderEliminarVinha atrasada dar-lhe os parabéns por estar presente nestes eventos,
no post anterior, mas o Rogério não perde tempo.
Esse sorriso de que fala senti-o algumas vezes de outra forma, já o tinha visto nas fotografias de apresentação do livro da Maria João, senti-o hoje também, embora longe e é sem dúvida um sorriso que vem de dentro, de um coração que transborda para as mãos e está sempre presente no espaço invisível das palavras.
Sei que correu tudo bem, nem de outra forma poderia ser e gostei que tivesse gostado e estivesse presente.
Fértil e lindo seria o mundo, se nos dêssemos todos assim num abraço.
Deixo o meu, com amizade.
Branca
Grande verdade.
ResponderEliminarSaramago no seu melhor.
Um livro um amigo.
Meu amigo:
ResponderEliminarQuando as mãos escrevem o que dita o coração, só pode sair uma obra perfeita.
Desejo que "O espanto das mãos" da amiga Lídia tenha o maior sucesso.
beijinhos para os dois
Acabo de perceber que a Lídia Borges teve hoje um momento muito bonito.
ResponderEliminarE mencionar Saramago na tua homilia de hoje é uma enorme responsabilidade para a Lídia que, tenho a certeza, está à altura de assumir.
Beijo.
Não vou falar da escritora que hoje viveu a felicidade de lançar o primeiro dos seus muitos futuros livros, porque já o fiz. De qualquer modo renovo os meus votos de sucesso e sorte!
ResponderEliminarSinto-me agradavelmente surpreendida, a cada nova descoberta sobre José Saramago.
As mãos têm uma linguagem importante na nossa vida. Saramago conseguiu deixar bem claro, em poucas palavras e grande sentimento, toda essa importância.
Obrigada a si Rogério, por mais esta partilha que mo fez conhecer.
Um abraço.
Janita
As mãos são como livros que se lêem à distância de um gesto.
ResponderEliminar"De mãos é cada flor cada cidade.
ResponderEliminarNinguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade".
Manuel Alegre
Abraço para os dois.
Rodrigo
Rogério... Inegável a saudd de comentar, espero hj conseguir, e viva Saramago!
ResponderEliminarQuanto tu, se tu és insano, tua insanidade estimulou a minha, Salve a nossa Loucura!!!
Bj
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Rodrigo
ResponderEliminarMinha espada não está comigo
entreguei-a a Thémis, deusa da Justiça
e ela tarda a aparecer...
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Uma amiga me avisou que não consegue
comentar-me (diz dar erro). Quem tiver problema semelhante agradeço aviso. Meu mail está no perfil
Uma enorme responsabilidade! Tão grande que temo (temo sempre)desiludir quem põe tanta convicção nas palavras e nos atos, quem confia em mim e me faz sentir bem.
ResponderEliminarEspero poder retribuir.
Grata ao Rogério e às pessoas que deixaram palavras de incentivo.
Um beijo
Uma homilia que delega o privilégio no "Espanto das Mãos" só pode ser grande. Fico contente.
ResponderEliminarAbraço