I
Palminhas, olaré, palminhas
A mãe dá maminhas
E o pai, quando vier
Dá aquilo que trouxer
Veio, e nada trouxe
De mãos vazias
Olhou-a
E o menina sorria
como sempre fazia
II
Mordiscava a ponta da caneta
Enquanto desenhava uma borboleta
Pousada sobre uma flor
Em baixo, em escrita trémula e desalinhada
Deixava a frase que a professora lhe segredara
III
Ser pai requer um nível mínimo
de serviço, preciso
Sê-lo todos os dias, com um sorriso
IV
O meu quase-pai está sempre bem-humorado e nunca se zanga seriamente. É uma base estável e segura para se conhecer o mundo, do exterior do mundo. Presta-me ajuda quando preciso, bastando um hesitante olhar para que entenda tudo, como se lesse as entrelinhas da minha alma. (escreve ela)
V
ResponderEliminarUi, Rogério! Este foi forte...
A Alexandra cansou-se de ser "intermitente" e está agora na Noruega. Sei que gostava de estar aqui para ajudar "a partir o espelho da Alice".
Um beijo
Excelente entrada, un placer pasar a leerte!
ResponderEliminarte dejo un fuerte abrazo.
ResponderEliminarPorque hoje não estou cá, apesar de já ter estado lá, deixo um beijo
Laura
Um feliz dia do Pai, Rogério
ResponderEliminarFelzi Dia do Pai, amigo, porque o merEces!
ResponderEliminarHá que retribuir fazendo deste dia também o dia das filhas.
ResponderEliminarQuando vi e ouvi a Joana Manuel, fiquei com um nó na gargante pois ela disse tudo o que esta geração sente.
ResponderEliminarOs pais vai aguentando até quando?
«Ser pai requer um nível mínimo
de serviço, preciso
Sê-lo todos os dias, com um sorriso»
Com um débil sorriso me despeço.
Feliz dia para si meu amigo
Fê
Belos versos ao(s) Pai(s)!
ResponderEliminarBeijinhos para os Pais aí de casa.
O Pai veio e nada trouxe
ResponderEliminarDe mãos vazias
Olhou a menina
Que sorria
Como sempre fazia.
Esqueceu-se o Pai de falar
Nos desenhos que a menina
Desenhava e lhe enviava.
Chegaram mais duas princesas
Que tiveram o Pai mais presente
E como a Maria João, sorriam as três muito contentes.
Hoje, há uma casa cheia
De filhas, genros e netos
Andam sorrisos no ar
E um dia chegarão bisnetos…
Feliz dia do Pai, Rogério!
Beijinhos.
Janita,
ResponderEliminarPor isso que deixaste escrito
já fazes parte da família :))
Obrigada, Rogério!
ResponderEliminarFazer parte de uma família como a sua é uma honra que ultrapassa todas as minhas mais elevadas expectativas! :))
Forte! Fortíssimo, este discurso da Joana Manuel! E muito lúcido!
ResponderEliminarO meu abraço!
Todos os dias
ResponderEliminarem cada apeadeiro da vida