10 março, 2014

Austeridade?, é uma casa muito engraçada, não tem portas, não tem nada... nem sequer uma janela por onde sair dela...


Continua a converseta da saída. Uns dizem às segundas, quartas e sextas, que o que é adequado é uma saída limpa. Para depois virem dizer às terças, quintas e sábados, que é mais seguro que a saída seja negociar um programa cautelar. Outros dizem ao inverso, na alternância dos dias. A imprensa edita, e o colunista comenta. No domingo, Costa, inventa ao estilo "quadratura do circulo", sessões de fisioterapia numa metáfora que só ele entende. Mas o gajo é gajo e afirma "Vencemos a primeira parte da crise. Decidimos que queríamos continuar a partilhar uma moeda em comum. Agora temos que fazer para que euro produza efeitos comuns aos Estados". Vencemos? Decidimos? O cínico quer nos fazer crer que fomos nós a escolher...  e a jornalista chama tímido ao que eu penso, escrevo e edito (O PCP fala timidamente num referendo para sair do euro). E até o google está feito com esta gente. Coloque na pesquisa: "Saída à islandesa" e vai ter uma surpresa!

8 comentários:

  1. ... a única coisa que ainda vou podendo fazer é dar "apoio moral" aos que não desistem de abrir uma saída...

    Vou levar comigo esta tua publicação, Rogério!

    Abraço!

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  2. Ai!

    É OFICIALMENTE PROIBIDO REFERIR A ISLÂNDIA!

    Maus exemplos não são para ser seguidos!

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  3. Um pássaro não resiste a esta prisão.


    beijinho


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  4. Não há saída limpa

    com esta canalha

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  5. Olá Rogério!

    Gosto de vir aqui, gosto de ler os seus textos, que sempre me deixam em modo de reflexão...

    Abraço sempre amigo e boa semana!!

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  6. É uma casa muito engraçada, sem dúdiva. Sem portas nem janelas, imagine, Rogério, o fedor que vai lá dentro. Contudo, é o ambiente natural dos porcalhões que nos andam a foxtrote-oscar-delta-eco-romeo.
    Talvez com E605_forte.

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