A partir dos seis anos, um caminho completo para o meu neto (julgo que a Maria, pela a distância, está mais protegida, ainda que não tenha disso qualquer garantia). A organização* assegura “voluntários oriundos do mundo empresarial”. Estes seguem um programa que lhe embalará a alma, que a encaixará e transportará num molde comum e normalizado. O modelo, mete medo, os voluntários ensinarão "o que são as profissões, as finanças, ao desenvolverem ideias, construírem o primeiro plano de negócios, gerirem as suas próprias mini-empresas, os alunos aprendem a tornar-se empreendedores a partir dos 6 anos”.
Em cerca de 500 escolas, são já 200 mil os meninos que se visa transformar em quadros escravos dos Soares do Santos, Amorins e Belmiros.
Escandaliza-se o mundo com o transporte de um menino dentro de uma mala. Não se escandaliza se lhe é transportada a alma?
*A JAP é a congénere portuguesa de uma organização internacional, Junior
Achievement, desenvolvida a partir de uma associação criada nos Estados
Unidos em 1919 e que actualmente desenvolve acções em 122 países. Têm
como associados grandes empresas e instituições. A direcção do ramo
português é constituída, entre outros, por representantes dos grupos
Mello e Jerónimo Martins, das Fundações EDP e PT e da Sonae
(proprietária do PÚBLICO).
ResponderEliminarEstes miúdos "debitam" ideias feitas, como verdadeiros papagaios. Veremos (ou já não) como lidarão mais tarde com a realidade, com a desilusão.
É triste, este panorama. Já nem crianças podem ser. Há que os treinar desde bem cedo para a "guerra".
Lídia
Empreende + dor! Roubam-lhes a alma demasiado cedo com enganos mil.
ResponderEliminarBeijos, Rogério. :)
Triste futuro lhes reservam.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa e saudável semana
os iluminados não percebem o percurso normal do crescimento, a naturalidade das coisas;eles é que precisam que os conduzam...
ResponderEliminaruma vergonha, entre tantas! que por vezes olhamos, sem reparar...
ResponderEliminarabraço
Meu caro
ResponderEliminaristo só lá vai com rupturas