Povo Ausente
Foi convidado para falar
a todos os entes
que não se esperavam presentes
Enquanto falava, dizia uma cadeira vazia
a uma outra sua vizinha
"Fala muito bem, é divertido
e é muito melhor assim
vê-lo e ouvi-lo ao vivo"
Foi tal o sucesso da iniciativa
que mil vezes veio a ser repetida
No dia aprazado
a imprensa exultava
e publicava
em primeira página
a imagem de um presidente
de um Povo ausente
Rogério Pereira
Gostei.
ResponderEliminarO povo português ausenta-se de tudo. Do que não tem e até do que está na sua mão.
Abraço
Perdura na nossa gente
Eliminaraquela depressão que a anima
e rejeita que lha tirem de cima
Há masoquismo
nisso
Tão ausente, aplaudindo frente ao ecrã da televisão...
ResponderEliminarAbraço!
Mª João
Para um assim eleito
Eliminaré um aplauso perfeito
dentro do horário nobre
deu tempo ao tempo
E as cadeiras ficaram porque têm quatro pernas/patas como os cães que não votam nem têm vontade própria.
ResponderEliminarBj
Lídia
Eliminarque bem que rima
a sua com a minha
ironia
O povo português preocupa-se pouco.
ResponderEliminarPor vezes, muitas vezes, é como se estivesse a vegetar.
Eu não diria tal
EliminarEscreveu um tal Tadeu
«Marcelo, para ganhar, do que precisou? Em primeiro lugar, de 15 anos de horário nobre na TV a opinar sem contraditório. Em segundo lugar, de falar ao coração das pessoas. É aqui que a esquerda pode clamar vitória: acabou o discurso do "vivemos acima das possibilidades", voltou a exigência de coesão social, a política já não fala da "realidade" impor cortes indiscriminados, até a Europa é, agora, criticável.
A conversão de Marcelo à justiça social só dominou a sua proposta política e o seu discurso de vitória porque a esquerda, depois de décadas, está a voltar a conquistar terreno perdido na batalha ideológica. E a direita de Passos e Portas não escondeu, durante a campanha, o medo que isso lhe dá.
Marcelo venceu com votos da esquerda porque falou com ideias da esquerda. Por isso mesmo PS, Bloco e PCP ainda têm muito que andar antes de o terreno ser suficiente para caminharem separados.»
O povo esteve lá
ResponderEliminarsentado nas urnas
a olhar para o lado
"E as cadeiras ficaram porque têm quatro pernas/patas como os cães que não votam nem têm vontade própria."
Eliminardisse a Lídia
Fazer de uma coisa má um belo poema, já valeu a pena!
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
Sempre gentil
Eliminareste meu pássaro azul