Nesta Páscoa, repito o já antes dito pelo Papa Francisco "Sustento que estamos já numa terceira guerra mundial, aos bocadinhos" e ocorre-me que tal só é possível por já estarmos todos mortos. Assim, deixo-dos dois apelos.
Um, meu:
Outro, de Sophia:Ressuscitai-vos uns aos outros
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um belíssimo post, no espírito do que realmente deveríamos ser.
ResponderEliminarObrigada por me dar a conhecer este belo poema da Sophia de Mello Breiner que eu não conhecia.
Abraço e uma boa semana
De saída para o hospital, partilho e deixo o meu abraço.
ResponderEliminarMaria João
Não percebo como há séculos se reza pela paz e vivemos numa guerra permanente!
ResponderEliminarObrigada por me relembrar este poema de Sophia tão invulgar nela!
Abraço
Todos clamam por Paz, ninguém diz que quer a guerra, mas é ela que tem vigorado através dos séculos! É caso para perguntar: "Que povo é este, que Povo"?
ResponderEliminarUm abraço Paz e Bem, Rogério.