06 abril, 2019

Promessa cumprida... comprei o livro do Mário de Carvalho (e já sei onde lhe pedir autógrafo)


Foi uma promessa "facebuqueana", mas promessa é promessa e eu procuro cumprir as minhas, seja qual for o local ou a hora em que as produza. Comprei o livro na FNAC, na loja do Oeiras Parque e, na caixa, abri conversa com a jovem que lá estava, que não se dera conta ainda de que chegara este novo título. Palavra puxa palavra, tal como acontece com as cerejas, recebi eu promessa dela de se pudesse estar, lá estaria.

Chegado a casa, depois de outros pequenos afazeres, abri o livro, disposto a um primeiro reconhecimento. Li, um tanto à diagonal, a crónica que tem por título "Os maçadores" que conta a maçada que lhe deu um taxista-pregador. E termina a crónica com uma recomendação: "Ao entrar num taxi, deve verificar se há um postal suspeito no tabliê. Ainda que não haja, convém perguntar ao motorista, com voz soturna:«O amigo é pregador? Ai não é? Palavra de honra?»

Vem Minha Alma, que sempre se intromete nas minhas leituras, e segreda-me ela: «Pena o Mário nunca ter sido transportado pelo teu pai. Teria gostado da sua pregação».

Vem Meu Contrário e censura-lhe a intromissão o que me permite continuar a ler. Salto para a última crónica. Título: "Um homem tranquilo" que conta a relação de Mário com Saramago. E dou comigo a reconhecer-me como "papagaio do pirata". Sim, fui um daqueles tipos que se atrelou à celebridade para me mostrar por cima do seu ombro. Eu fui o papagaio de Saramago. Contudo, tão diferente das araras e de tantas catatuas...

Que descanse quem me lê, o que deixo escrito não é definitivo. Vou continuar a ler o livro e já sei onde ir obter autógrafo...


4 comentários:

  1. Comprei no verão passado a "Ronda das mil belas em frol" Ando com vontade de ler os "Contos vagabundos" mas ainda não encontrei.
    Boa leitura.
    Abraço e bom fim-de-semana

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  2. Apesar do meu desaguisado ( coisa que só eu sei) com o escritor, por mor de um seu conto no "Ronda das mil belas...", que reprovei, também eu lá estaria e com gosto lhe pediria o autógrafo. Mas não é possível, possível será adquirir esse livro quando o vir na FNAC.
    Vá o Rogério dizendo coisas, mas sem levantar muito o véu.

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  3. Boa sugestão!
    O meu amigo é um homem de sorte!

    Beijinho

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  4. Na Biblioteca Municipal de Oeiras... tão perto e, agora, tão longe.

    Abraço

    Maria João

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