04 novembro, 2019

A Web Summit e o resto...


Em Outubro de 2011 rendia eu homenagem a Steve Jobs, no ano da sua morte. E escrevia eu, com aquele inocência de quem não tem a mínima ideia da dimensão da coisa, "Eh pá, sempre que firmes uma ideia ou um ideal ou uma convicção não a assumas sem ouvir o seu contrário ou, pelo menos, o outro lado da questão." até aqui tudo bem. Pensava assim e penso. Onde eu errava era na afirmação seguinte, quando me dirigia a mim mesmo, dizendo "E lembra-te, uma coisa boa só o é se for partilhada ou por todos usada."
E qual era o meu erro? A consideração "coisa boa". De facto, e falando da tecnologia web, é um erro considerar aplicativos, tais como os jogos, uma coisa boa dada a larga escala de uso e de partilha. Estamos a falar de dezenas de milhões, que em simultâneo usam nas redes sociais jogos, que começam por utilizar por mera curiosidade.

Alguns exemplos que são referência para quem vai estar estes dias na Web Summit: com cerca de 9,5 milhões de utilizadores diários o 'The Sims Social' superou o 'FarmVille' que contava, em 2011, com 8,3 milhões de jogadores que acediam ao jogo com frequência. Mas em primeiro lugar, reinava distante o 'City Ville', com cerca de 13,7 milhões de utilizadores por dia. No segmento jovem, o jogo League of Legends já alcançava, em 2016, a marca de 100 milhões de jogadores por mês. Esta dimensão não pára de aumentar, assim como a correspondente tradução financeira...

Na Web Summit há um mundo com os olhos postos nisso e a empreender negócios à volta dos jogos, que na sua larga maioria se destinam a seguir tendências e, dentro delas, a inovar. Negócios cujo sucesso depende  do consumo. E que o consumo, para ter volume, deve ser massivo. 

E quanto ao resto, o vídeo trata disso...

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