06 maio, 2020

E esta, hein?!


É que, por demais atarefado, tinha-me passado a notícia. Apanho-a agora e fico a saber que um tal Rui Riso (se confundir com o outro não importa) fez tudo sem ouvir os delegados sindicais e as comissões de trabalhadores. Para um vice-Presidente da UGT, nada mal, até porque o outro Rui, o Rio, deu-a como exemplo de bem comportada.

Balanço: 
- as unidades de saúde SAMS, continuam encerradas 
- cerca de 1500 trabalhadores continuam colocados em regime de lay-off 
- 100 mil beneficiários e utentes dos SAMS que «se viram privados dos seus profissionais de saúde e do acesso aos seus processos clínicos», para os quais continuam a descontar mensalmente, continuam pendurados.

3 comentários:

  1. Isto provocaria "Riso", se não fosse tão dramático. Até custa a acreditar que exista um "sindicalista" assim, que age como o mais empedernido dos capitalistas. Nem na América! Ainda por cima atravessamos uma situação de emergência como esta! E ninguém faz nada?!

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  2. Em tempos já longínquos, fui beneficiária dos SAMS e, sim, dei pela notícia embora não soubesse em que termos se haviam passado as coisas. Creio mesmo que os SAMS "inauguraram" o regime de lay-off em tempos de pandemia...

    Gritante, o facto de tantos trabalhadores se encontrarem subitamente privados do seu trabalho, bem como o de tantos utentes terem ficado sem acesso a cuidados de saúde e respectivos processos.

    Se bem me lembro, o encerramento foi abrupto e precoce. A notícia atingiu-me com o impacto de uma bomba. Afinal, durante uma pandemia, a última coisa que estamos preparados para ver encerrar são mesmo as unidades de saúde. Sobretudo as que, como os SAMS, se encontravam clinicamente bem apetrechadas...

    Abraço

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  3. É tão dramático que a admiração se esvai como um Rio, e a incredulidade de causa, provoca o Riso.

    Um dia feliz

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