Há bairros que já foram comunidades e hoje não passam de dormitórios, embora lá sobrevivam idosos saudosos desses tempos...
Há bairros onde o poder da comunidade sobrevive e onde os idosos não envelhecem e a gente nova perpetua um relacionamento vivo e solidário...
A Minha Mai-nova desafiou-me a que fosse. E fui. Cheguei cedo e sentei-me numa mesa que dava para seis. Em menos de um fósforo abancava a sardinhada, uma salada de carnudos pimentos, um tintinho a contento e um caldo verde fervente. "Pus agora uma pedra de gelo... foi acabado de fazer, mas cuidado não se queime!" avisou-me meu genro, interrompendo o seu serviço de grelha para me servir à mesa...
Passou-se o tempo, chegou a música e a minha mesa mantinha lugares disponíveis até o assalto se dar.
"Podemo-nos sentar?" ao que respondi "Mais vale bem acompanhado, que só!"
E quando me dei a conhecer, como pai da minha filha, foi como se fizesse parte daquela família...
Momentos que se tornarão saudosos.
ResponderEliminarO meu bairro já não é o que em tempos foi... como bairro, está perdendo a identidade... a festa aconteceu no bairro onde mora a minha filha... e, não foi por acaso que ela, meu genro e meu neto estiveram de serviço para que acontecesse momento assim, tão festivo....
EliminarAcabou por ser uma tarde bem passada. Ha muitos anos que nao participo nesse tipo de festividades. E tenho saudades.
ResponderEliminarMas no Canadá não há festejos de rua? Não acontecem comemorações que faça mobilizar as vizinhanças?
EliminarSim, há muitos festivais de rua espalhados pela cidade, nesta altura do ano, mas no bairro onde vivo, não.
EliminarEste fim de semana, há – quer chova ou faça sol – o “Book & Magazine Festival”, ou seja, a feira do livro. Tinha combinado ir com um grupo de amigas. Está a chover!! Não “dá muito jeito” ir ao centro da cidade e ter que andar de sombrinha na mão.
Em Agosto, organizam o festival gastronómico grego de rua. Um ano, antes da pandemia, indicaram que cerca de um milhão e seiscentas pessoas tinham ido a este evento no espaço de três dias. Demasiada gente para o meu gosto. : )
Ao festival gastronómico ucraniano já tenho ido e estou a pensar em ir em setembro. Mais perto de casa e multidões mais pequenas.
Eu preferiria participar num evento como esse. Mais pequeno e onde praticamente quase todos se conhecem, com um sabor mais comunitário, mais íntimo. : )
Quando me referi às saudades, estava a pensar nos Santos Populares em Lisboa.
Pois, as iniciativas entre vizinhança tem um sabor e uma alegria diferente... eu percebi a razão da saudade.
EliminarA turma estava animada, Rogério e quando a companhia é boa ,ficamos
ResponderEliminaraté a música ou o vinho terminar . rs
E aqui o mês de junho é todo assim festivo e alegre.
Bom domingo, amigo .
No meio de tudo aquilo, o mais divertido, é a exaltação da gente miúda...
EliminarDo que conheço da cultura brasileira, pode faltar comida, mas há sempre samba...
Bom domingo, amiga
Fizeste tu muito bem!
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Foi tão giro...
EliminarAbraço e bom domingo
Festa é festa.
ResponderEliminarAqui no meu bairro festeja-se o S.João .
Vamos a ver se já estarei operacional para poder festejar.
Abraço
No meu bairro festejavam-se os santos todos...
EliminarAgora... vamos ver...
no bairro da minha filhota há festa a rodos
Abraço
Meu caro Rogério
ResponderEliminarComo te compreendo o meu bairro tornou-se um dormitório, aqui festeja-se o São Pedro e as festas estão entregues à Junta de freguesia, mas este ano promete.
Um abraço
Pena que também no teu bairro as festas não resultem do movimento popular...
EliminarO comentário anterior não é anónimo é meu
ResponderEliminarUm abraço