Esta foto trago-a no coração |
31 outubro, 2023
HALLOWEEN? PÃO POR DEUS? DIA DE TODOS OS SANTOS? EM QUE É QUE FICAMOS?
30 outubro, 2023
REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 53 (O OGE, VIRA O DISCO E TOCA MAIS DO MESMO)
29 outubro, 2023
SÍLVIA, FIXEM O NOME
28 outubro, 2023
OUTRA VEZ? POR ESTE ANDAR... AINDA ACABAS POR ME APANHAR!
27 outubro, 2023
NATÁLIA, A VISIONÁRIA
26 outubro, 2023
TAL COMO HOJE, GAZA EM 2014
25 outubro, 2023
NA VIDA HÁ UMA ÚNICA OPORTUNIDADE DE SE FAZER 25 ANOS
Esta imagem já tem algum tempo. Data exactamente desde o preciso momento em que me comecei a sentir velho e a assumir a minha velhice confessando que, desde aí, como acontece a quem tem anos em cima, repito e repito vezes sem conta a mesma coisa...
Há que seguir o guia da arte de bem voar
A primeira regra é fácil de dizer, difícil de fazer
É treinar o olhar, para saber (sempre) onde poisar
É estar aberto à observação e ao aprender
É educar a atenção, a inteligência e o pensar
A segunda regra, requer treino e ausência de medos
É perceber que pequenas quedas fazem parte da viagem
É não se deixar enredar em fáceis e distraídos enredos
E é iniciar o treino, com persistência e coragem
A terceira regra é já de laborioso exercício de treino
É escolher um ramo que não seja ameno poleiro
É escolher o que fique a distância curta para não falhar
E que as asas sirvam quase apenas para pousar
As regras seguintes, quase iguais, aumentadas de dificuldade
Ramos cada vez mais distantes, cada vez mais em subida
No sentido em que se encaminha a vida...
E à medida que as asas ganham idade
Quando se chega ao alto é que tudo começa
E a última regra de bem voar, é voar em bando
Distinguir a selva da floresta
E saber parar, de vez em quando
Podes (re)começar!Para ti Miguel, deste teu velho pássaro
24 outubro, 2023
JOAQUIM VIEIRA COTAS - IN MEMORIAM (1928-2023)
O velório terá inicio às 10h de quinta-feira, na capela da Igreja de S. Julião da Barra (Medrosa) estando marcada para as 16h a sua cremação nas instalações de Barcarena.
Hoje mesmo, na Assembleia Municipal de Oeiras, foi aprovado (por unanimidade) um voto de pesar. De assinalar as intervenções de representantes de forças políticas adversas (PSD e INOV) em termos que bem refletem a sua personalidade e o respeito com que era tido.
23 outubro, 2023
MEU NOVO NINHO É UMA GALERIA D´ARTE
21 outubro, 2023
20 outubro, 2023
É BOM TER UM JARDIM SÓ PARA MIM, MAS... NÃO GANHEI PARA O SUSTO!
Já vos falei do meu jardim, da gata minha namorada e do melro que me desafia o canto. Já falei dos meus novos vizinhos, que são uns queridos. Tudo bem, mas... há sempre um "mas"!
De facto, no dia da borrasca, não ganhei para o susto... é que além da praia próxima passa, ainda mais próxima, uma ribeira.
Metia medo... e era grande a ameaça... |
Passadas duas horas, tendia para o normal... Não ganhei para o susto! |
19 outubro, 2023
NA ONU, ESTADOS UNIDOS BLOQUEIAM "PAUSA HUMANITÁRIA" EM GAZA
Valores mais altos do que a paz forçaram a (falta de) intervenção dos Estados Unidos da América. Apesar de o documento apresentado pela diplomacia brasileira condenar os ataques perpetrados pelo Hamas, exigir a libertação incondicional de todos os reféns e exigir apenas o estrito cumprimento da Lei internacional, os EUA foram o único país com assento na Conselho de Segurança da ONU a boicotar a tentativa de abrir corredores humanitárias na Faixa de Gaza, Palestina.
O documento, que contou com o voto favorável de 12 países e a abstenção da Rússia e Reino Unido (num total de 15), exigia a realização de «pausas humanitárias» que permitissem «acesso pleno, rápido, seguro e desimpedido às agências humanitárias das Nações Unidas» e os seus parceiros, assim como ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e «outras organizações humanitárias imparciais». Para o efeito, a resolução pedia o estabelecimento de «corredores humanitários e outras iniciativas para a entrega de ajuda humanitária à população civil» da Palestina.
Ler tudo em AbrilAbril
18 outubro, 2023
17 outubro, 2023
ENTRE RUÍNAS
ENTRE RUÍNASPressentir a morte na desmesura de uma afrontana opressão interminável de cada rua queimadade cada disparo de cada cerco de cada agressão.A revolta presa na arma do terror.A coragem engatilhada nas mãos.O susto das sirenes no rosto dos filhose na correria angustiada das mães.O clamor sufocado nas lágrimase no sangue a quem dói violentamenteo exílio do chão onde nasceram.A exaustão a golpear o corpo.A força do silêncio a ensurdecer o grito.Sem tréguas sem resgate sem sujeiçãohão-de abraçar-se fortemente entre as ruínas.Graça PiresDe O improviso de viver, 2023, p. 64
16 outubro, 2023
ESTÁ A DECORRER UM MASSACRE
Carmo Afonso |
"O direito internacional dá provas de não servir para muito. Israel violou a lei quando cortou o fornecimento de eletricidade, água, combustíveis e comida na Faixa de Gaza. Viola a lei quando bombardeia áreas residenciais, hospitais, abrigos das Nações Unidas ou escolas, viola a lei quando dá avisos prévios impossíveis de cumprir e claro que viola a lei quando mata civis. Mas nada disto tem consequências. Está a decorrer um massacre à vista de todos. O número de mortos que se perspectiva e a forma como estão a tentar eliminar os palestinianos da região obrigam a falar em genocídio e limpeza étnica.
Os ataques do Hamas foram uma carnificina e devem ser classificados, sem reservas, como atos terroristas. O que não podemos é aceitar que sirvam de legitimação para matar civis palestinianos e para o cometimento generalizado de crimes de guerra por parte de Israel. Só que é precisamente isso que está a acontecer.
Vários representantes do Estado de Israel deixaram claro que não distinguem civis palestinianos de milicianos do Hamas. O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, ao anunciar os cortes no fornecimento de bens essenciais, chamou aos palestinianos animais e disse que Israel agiria em conformidade. O Presidente de Israel, Isaac Herzog, acusou os civis de estarem envolvidos nos ataques: “Poderiam ter-se erguido e ter lutado contra aquele regime maligno.” Estes dirigentes verbalizaram aquilo que teríamos cautela em concluir: que Israel quer punir o povo palestiniano coletivamente pelos atos do Hamas.
Aproximadamente metade da população em Gaza é constituída por crianças. As crianças não são do Hamas e não são cúmplices de ataques terroristas. São, como as crianças e bebés israelitas que o Hamas matou, puramente vítimas de uma guerra extremamente violenta. Na Faixa de Gaza, desde domingo,
Israel matou mais de 700 crianças palestinianas. São números adiantados pela Unicef, que fala também em 2450 crianças feridas. Estamos a falar de crianças, aquelas que temos a missão sagrada de proteger.
Aos que decretaram que não pode existir um “mas” quando se condenam os ataques do Hamas, digo que concordo. Mas exijo igualmente que condenem a matança que Israel está a fazer na Palestina e que o façam sem qualquer adversativa. É um princípio de humanidade e de decência. A quem não for capaz de o fazer, recomendo que se remeta ao silêncio e que se abstenha de exigir tomadas de posição a terceiros.
Outra vez: está a decorrer um massacre na Faixa de Gaza. É obrigatório que os líderes de todas as forças políticas em Portugal esclareçam se condenam, ou não, a atuação do Estado de Israel. É inaceitável que sejam poupados a tomar uma posição sobre este tema. É mesmo preciso saber se consideram que esta barbárie está legitimada, se tem atenuantes ou se é tão imperdoável como os ataques do Hamas.
O mesmo para o Governo. Tirando uma declaração de António Costa no fim-de-semana, que apontava para a crítica ao ataque de Israel a civis, apenas temos visto membros do Governo posicionarem-se ao lado da União Europeia (UE). Sucede que a posição da UE é parcial e, por isso, injusta. As palavras de Ursula von der Leyen em Israel, ao lado de Netanyahu, foram de apoio sem restrições à reação militar de Israel. Foi na sexta-feira, quando já tinham decorrido vários dias sobre o início dos bombardeamentos das forças militares israelitas sobre civis palestinianos. Razões já existiam, e de sobra, para não ter dado uma carta branca ao genocídio.
A falta de iniciativa e de coragem para condenar a atuação de Israel, que se vê por cá, é a mesma que caracteriza a comunidade internacional. Quando isto acabar, contarão muitos milhares de mortos palestinianos e aí existirá uma qualquer condenação ao Estado de Israel. Renovarão os votos de “Never again”, mas será, como sempre, tarde de mais. Teremos falhado aos palestinianos e seremos uma comunidade internacional mais desmoralizada. O que há para fazer teria de ser feito agora, mas nada faz prever que assim seja. À hora a que escrevo, as Nações Unidas nem exigiram um cessar-fogo a Israel e poucos interpelam a organização para o fazer. Parecemos aceitar coletivamente que o destino daquelas pessoas está traçado e que não há nada a fazer por elas. Na Faixa de Gaza vivem pessoas iguais a nós. Tenho a certeza que muitos convivem bem com o que se está a passar porque não acreditam nisso."
Carmo Afonso, in "O Público" - 16/10/2023
15 outubro, 2023
SE NATAL FOSSE AMANHÃ, MARIA NÃO CHEGARIA A BELÉM
SE JESUS FOSSE NASCER AGORA... NÃO SERIA EM BELÉM
De entre a vasta obra de Bansky, sobre o muro*, escolhi esta imagem |
O Muro da Cisjordânia é uma barreira física que está sendo construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos Territórios Palestinos Ocupados (Cisjordânia e Jerusalém Oriental). A barreira tem uma extensão aproximada de 760 km, ou seja, duas vezes o comprimento da Linha do Armistício de 1949 (Green Line) entre a Cisjordânia e Israel. O muro é ladeado por uma faixa de 60 metros de largura (área de exclusão) em 90% da sua extensão, e a muralha de concreto chega a 8 metros de altura em 10% da sua extensão.[1] A maior parte da barreira foi construída na Cisjordânia, e uma parte menor segue a Linha do Armistício de 1949. 12% da área da Cisjordânia ficaram no lado israelense da barreira.[2]
A barreira também é chamada de "Cerca de Separação" ou "Cerca de Segurança", pelo governo israelense, segundo o qual, o propósito da construção seria o de evitar a infiltração de terroristas em Israel.[3] Enquanto os palestinos geralmente se referem à barreira como Muro de Segregação Racial, e alguns oponentes como Muro do Apartheid.[4][5] Para a Autoridade Nacional Palestina, o muro visa criar fatos consumados na incorporação de partes dos Territórios Palestinos ao Estado Israel.
A existência e o traçado da construção, são contestados sob os aspectos políticos, humanitários e legais. O Tribunal Internacional de Justiça de Haia o declarou ilegal em 2004, pois a barreira corta terras palestinas e isola cerca de 450 000 pessoas.[6] Israel não acatou o parecer da Corte Internacional, e a construção da barreira prossegue.
Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA - sigla em inglês), a maioria das barreiras físicas ou burocráticas impostas atualmente à mobilidade e acessibilidade dos palestinos visa proteger os 500 mil colonos judeus que ocupam assentamentos na Cisjordânia - em contravenção à lei internacional -, bem como garantir uma reserva de terras para a expansão futura desses assentamentos e melhorar as ligações viárias entre esses assentamentos e Israel.[8] Duas outras barreiras do mesmo tipo, também construídas pelo governo israelense, são igualmente controversas: a que separa Israel e a Faixa de Gaza[9][10] e a que separa a Faixa de Gaza e o Egito, atualmente sob controle egípcio.[11]
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
14 outubro, 2023
CONFISSÃO DE UM TERRORISTA
Confissão de um terrorista!
Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista
Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista
Legislaram leis fascistas
Praticaram odiada apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista
Assassinaram minhas alegrias,
Sequestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
Eles... mataram um terrorista!
Mahmoud Darwich (in "Voar Fora da Asa")
13 outubro, 2023
SOU POR ISRAEL? SOU PELA PALESTINA? HAMAS? QUEM SÃO? PORQUE QUERO SAIR DA CONFUSÃO, FUI TER UMA LIÇÃO... E DEPOIS OUTRA, POIS UMA SÓ É COISA POUCA!
12 outubro, 2023
LANÇAMENTO DA 2ª EDIÇÃO DE UM LIVRO DEDICADO ÀS ESCOLAS E EM DEFESA DA PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA
No passado dia 9, na Livraria Galeria Verney, por iniciativa do Vereador da CMO, que detém o pelouro da Educação e Cultura, Dr. Pedro Patacho, decorreu a sessão de apresentação da 2ª edição do livro "Contos Para Serem Contados"
A sessão contou com uma mesa constituída por Olívia Matos (Associação Desenhando Sonhos) Pedro Patacho (vereador da CMO), Rogério Pereira (autor) e Jorge Castro ( EMACO) |
10 outubro, 2023
09 outubro, 2023
NÃO SÃO IGUAIS...
O Hamas é uma organização terrorista cujos ataques pontuais causam sofrimento desnecessário, Israel é um Estado terrorista que tem décadas de crimes quotidianos contra a humanidade, em particular nas ações de expulsão, limpeza étnica e privação dos mais básicos direitos dos 2 milhões de palestinianos que vivem em Gaza. Não são iguais.
A popularidade do Hamas nos territórios palestinianos é resultado da estratégia da extrema-direita israelita no poder, que precisa das ações desta organização para tentar justificar moralmente os seus crimes. São as duas faces da mesma moeda. Mas o segundo é um Estado, a primeira é uma mera organização.
A suspensão da ajuda ao desenvolvimento à Palestina por parte da União Europeia é uma declaração de cumplicidade para com um estado terrorista e para com a agenda da extrema-direita israelita.
Ler tudo aqui
08 outubro, 2023
07 outubro, 2023
DA NOTÍCIA ESCLARECIDA AO GRITO DO FOTOJORNALISMO ESCLARECIDO
DA NOTÍCIA ESCLARECIDA, SÃO POUCOS OS QUE A ESTARÃO A DAR...
... mas eu vou busca-la lembrado de um rosto há muito visto (2021, no Parque dos Poetas)
WORLD PRESS PHOTO, OU O GRITO DO FOTOJORNALISMO ESCLARECIDO
Esta mulher palestina, foto exposta, traz no olhar tudo o que a exposição documenta ou, se quiserem, a tradução de uma realidade que só agora nos chega.
Longe da exploração das belezas das cidades, das serras, das árvores, das praias, florestas ou do céu, do nascer e do por-do-sol, os fotojornalistas expostos não se perderam nas imensas potencialidades da tecnologia explorando a luz e a sombra em imagens mais ou menos poéticas plenas de metafóricas mensagens para deleite da alma. Antes se focaram no grito ou na denúncia do que atenta contra a humanidade, do que esmaga os povos ou até mesmo ilustrando situações de exploração do homem pelo homem, numa estética que, diria, próxima do neo-realismo.
Sem me afastar da celebração do 5 de Outubro (2021), visitei a exposição integrado num pequeno grupo da "minha" Associação, onde figurava a jovem Cristininha. Entre as minhas chalaças, graças e tristes ironias disse o que lhe disse. E ela... riu-se.
Não perca a exposição. Caso não tenha podido ir ao Parque dos Poetas, veja-a aqui ou então, neste outro lado, com melhor resolução
06 outubro, 2023
A HISTÓRIA NÃO SE REPETE, MAS INSPIRA (PORQUE NÃO O REGRESSO AO PROJECTO SAAL?)
Primeiro é preciso ter presente o que foi o SAAL e depois relembrar a canção, aquela que ainda hoje trago no coração! Lembram-se?
05 outubro, 2023
AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS OU O QUE (NÃO) ESTÁ NA ORDEM DO DIA
04 outubro, 2023
POESIA (UMA POR DIA) - 99
DONA ELITE DE OLIGARQUIA & SA
*
Das migalhas que ao povo atirava,
Dona Elite, pensando melhor,
Entendeu ser demais o que dava
E que ao povo sobrava vigor
*
Porque, quando a migalha abundava,
Poderia sentir-se um senhor
E atrever-se a sonhar que mandava
Em si próprio, apesar de “inferior”
*
Dona Elite, prevendo o pior,
Sem cuidar do que ao povo faltava
Comeu tudo o que, a si, lhe sobrava:
*
Comeu pobre e criado e senhor
E, por fim, sem notar quanto inchava,
Engoliu tudo quanto restava
*
Até ver que mais nada, em redor,
Preenchia o vazio que gerava
E onde, impante e rotunda, orbitava
*
Muito alheia ao seu próprio fedor.
*
Maria João Brito de Sousa