Quando há dois meses atrás criei para este blogue um novo visual, escrevi em jeito de editorial quando se avizinhava à pré-campanha para as eleições legislativas:
Foram 11 posts a partir dum conto de Saramago passado num filmezinho animado. Nem me parecia ser possível construir tanta pequena estória dento do conto. Termino hoje com mais uma versão. Talvez a mais verdadeira de toda a narração original inteira. Termino porque terá de ser, porque tenho que voltar ao meu avinagrar. Mas quero que saibam que contos destes levam-nos a uma infindável imaginação e um dia há que parar, porque há outras coisas para dizer e... fazer..“Durante muitos dias, até 6 de Junho, proponho-vos sair da algazarra do dia-a-dia: sair do tem que ser; sair do este é mau e o outro não é melhor; sair do termos de apoiar este porque com o outro seguinte tudo vai acontecer, como se morrer lentamente fosse diferente de morrer ou se a mentira pudesse ser mais tolerável se for dita de forma mais agradável ou com um pouco de verdade à mistura”.
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Ela não é diferente da comum gente e ei-la regressada à leitura do prospecto para a compra desejada. O menino voltou a andar perdido não retendo a atenção de um ou de outro. Amam-no? Claro. Quem poderá pensar o contrário? Só que é uma nova forma de amar e sobretudo, amam-se a si próprios mais que tudo. Um novo governo gerou nesta família a tranquilidade que faltava. Pensam, na sua ingenuidade, que tudo voltará à normalidade de continuar a gastar, que tudo o que até aí acontecia era apenas por incompetência do governar...
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(*) Pormenor de foto que me foi tirada pelo João, em pleno acto de eleição
Sem sonhadores não há sonhos. Eu sei!...
ResponderEliminarUm beijo
E sem sonho, como poderíamos ser sonhadores?
ResponderEliminarbeijinho
Neste momento, Rogério, estou-me nas tintas para a Angela Merkel e para a política alemã.
ResponderEliminarO resultado das eleições de ontem é a única coisa que me preocupa.
Continuo a chorar a derrota do PS e a saída do José Sócrates.
Agora temos que deixar de sonhar, enfrentar a realidade e combater a coelhada!!!
Eu gostaria de poder continuar a sonhar, Rogério, mas nos tempos que se avizinham, não me resta outra alternativa que naõ seja enfrentar a dura realidade que se avizinha: um pesadelo!
ResponderEliminarE tem toda a razão... voltam todos às suas vidinhas... continuando a gastar... e a sonhar com o euromilhões, precisamente...
ResponderEliminar... volte a avinagrar, volte, que o seu avinagrar tem graça...
ResponderEliminarSerá que fica bem com vinagre? O Coelho...
Só que desta vez as "insónias" vão desfazer os sonhos.
ResponderEliminarRogério amigo!
ResponderEliminarPor acaso gosto muito de coelho, mas ironias à parte, alguém duvidava que o PSD não ganhava???
Se me regozijo com a saída do Sócrates, não estando feliz com o Coelho e sabendo que a esquerda não chegará nunca ao poder, digo que do mal o menos...
Quem perdeu foi o Partido Socialista que foi tudo, menos socialista.
Abraço
Ná
Ai de nós quando perdermos
ResponderEliminaro sonho
mesmo nas urnas
Caro Rogério
ResponderEliminarHá sonhos que demoram muito, muito tempo a ser realizados. Provavelmente muitos de nós não os vamos ver.
Quantos homens e mulheres durante o pesadelo fascista não sonharam com a liberdade. Quantos não foram assassinados, presos, torturados, deportados. Porque ousaram sonhar.
Recordo Martin Luther King e a sua mais conhecida citação “eu tive um sonho”
Não, não vamos deixar de sonhar!
"O sonho comanda a vida".
ResponderEliminarAbraço, Rogério.
Essa família representa muitas... viver na total inconsciência... ou então... vai-lhes sair o euromilhões ;)
ResponderEliminarÀs vezes tenho a impressão que vivo num mundo paralelo... a única explicação para uns verem uma coisa e outros outra...
Bjos
Rogério sem sonho nada é possivél, as vezes eles tardam mas sempre chegam.
ResponderEliminarbeijinhos no coração.