Convenção de Lisboa | Auditoria Cidadã | 17 de Dezembro
“Quanto é que devemos? Quem é que pediu o dinheiro emprestado? Por que razão se degradaram de tal forma as finanças públicas que só pudemos viver com dinheiro emprestado? Que decisões nos levaram a essa situação de fragilidade? Quem negociou os empréstimos? Quando? Em que condições? A quem pedimos? A quem devemos? Quem ganhou com os empréstimos? Que parte da dívida corresponde a capital? Quanto corresponde a juros? Quanto corresponde a comissões? Comissões devidas a quem? Porquê? Recebemos todo o dinheiro? O que fizemos com ele? Seguiram-se as regras de prudência, de transparência, de independência exigíveis no manuseamento de dinheiros públicos? A que fiscalizações, auditorias e avaliações foram submetidos estes processos? Quais foram as suas conclusões e recomendações?”
A honra perdida de todos nós, por José Vítor Malheiros, in Público - 13/12/2011 (ler texto integral)
Muito bem Rogério.
ResponderEliminarEstar activo, participar é importante e imprescindível.
Uma auditoria cidadã levada a sério poderia levar a revoluções internas importantes, não iguais à da Islândia, porque nada é igual ou se repete, mas quem sabe à descoberta de um outro modelo. A utopia só o é enquanto não se transforma em realidade.
Tenho pena de dizer que não vou, mas dia 17 já tenho agendada uma actividade de rua da Amnistia Internacional no Porto e já não ganho para muitas viagens, tenho que me limitar a agir na minha cidade, porque um funcionário do Estado como eu, é nos tempos que correm o mais chicotado nos seus direitos e nos seus proventos, apesar de pagar todos os impostos, depois de espoliado e maltratado, ao ponto de o curto e já mutilado subsídio de Natal que o meu patrão-Estado me pagou este ano não me chegar para lhe pagar a "ele" o IRS que entendeu cobrar-me, que ainda por cima não vejo aproveitado em benefícios sociais para ninguém, bem pelo contrário.
Faça-se a auditoria a ver se entendemos estas contas.
E vou, avinagrada, mas já desabafei, :))
Beijinhos
Branca
Não vou. Tenho trabalho mais no centro do país. Mas fico à espera de ler aqui o que se passou por lá.
ResponderEliminarBom trabalho.
Tenho Pena de nao poder
ResponderEliminarBjinhos
Paula
Estou tão longe para poder ir... , mas juro que adorava saber a resposta a todas estas questões. Ai como gostava... :-)
ResponderEliminarUm beijinho, Rogério!!
Os escritores Alice Vieira, Mário de Carvalho e Urbano Tavares Rodrigues, o poeta Manuel Gusmão, a realizadora Raquel Freire, os arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, os sindicalistas Ernesto Cartaxo e Kalidás Barreto, o presidente do sindicato dos jornalistas, Alfredo Maia, e os professores universitários António Avelãs Nunes, Carlos Mota Soares, Isabel Allegro, José Barata Moura e Manuel Loff, entre outros, lançaram um apelo, denunciando e condenando "as opções, os conteúdos e as consequências de uma orientação política que vem arrastando o país para uma dependência crescente, avolumando injustiças e desigualdades, hipotecando as suas possibilidades de crescimento, estrangulando o presente e comprometendo o futuro das jovens gerações".
ResponderEliminarQuase simultaneamente surge a Convenção de Lisboa a promover uma iniciativa para uma AUDITORIA CIDADÃ À DÍVIDA PÚBLICA. No cinema S.Jorge, dia 17 de Dezembro, a começar às 9.30 horas e até às 18.30 (Faz a inscrição (gratuita) aqui – http://5dias.net/2011/12/05/convencao-de-lisboa-auditoria-cidada-17-de-dezembro/ ).
E decerto outros agrupamentos surgirão que, simultaneamente ou não, agirão em conformidade com objectivos comuns. O primeiro deles será sem sombras de dúvida identificar quem são os inimigos, não estejamos com eufemismos, os traidores do Povo e da Pátria. Os órgãos de comunicação social e outros têm dificultado essa identificação.
O tempo urge.
Sintomaticamente, hoje 14, Sérgio Ribeiro fez um “post” no anonimosecxxi com o título "As cont(H)abilidades governamentais para ouvinte ver"
admiro mesmo, Rogério, a sua intervenção activa!
ResponderEliminarum abraço
manuela
Obrigada por toda esta informação que considero muito importante. Embora não possa estar presente, procurarei estar atenta para perceber as conclusões que serão apuradas nessa "Auditoria Cidadã".
ResponderEliminarL.B.
Meu amigo:
ResponderEliminarEstas iniciativas têm que ser cada vez mais frequentes e urgentes.
Já não podemos dizer que não sabemos, que ignoramos o que se passa à nossa volta.
Embora não possa estar presente, vou estar atenta.
Obrigada por mais esta partilha!
beijinhos
O "5 dias "? não foi de lá que saiu o coiso para o gabinete do Relvas? vá de retro satanás...
ResponderEliminarEntretanto fui ler, o documento tem a data de 17 de Dezembro de 2011, ora pelas minhas contas ainda estamos a 15... Ok, eu hoje estou numa de contra..., não se pode estar sempre numa de paz.
ResponderEliminar:)))
Ariel,
ResponderEliminarQuanto ao primeiro comentário, a Dª Esmeralda e a vizinha do 4º andar, que andam sempre a falar, até podem saber disso... As vizinhas? São as do prédio do Rogérito....
Quanto ao segundo comentário, pois é. Que despautério. Editar-se em 15 (para ser lido) com a data de aprovação que é exactamente a data da reunião...
O documento "devia" ser publicado, aprovado e sujeito a ovação...em antecipação,
era escusada a sessão.
Era na era?