Ontem, trouxe Ilda Figueiredo para a discussão. Hoje trago, de outro quadrante, mais uma voz dissonante. Sobre um qualquer plano B não se pronunciou, mas também ninguém o questionou. É verdade que também diz coisas que, para mim, não fazem qualquer sentido e com as quais discordo, mas como fazer alianças esperando ouvir os outros como se fossemos nós próprios?:
"Gonçalo Ribeiro Telles afirma que a culpa da situação portuguesa é nossa e não da Europa. Ninguém obrigou Portugal a desfazer a agricultura, a construir casas de forma desenfreada ou a destruir a paisagem em nome do progresso. O arquitecto lamenta que a inquietação política não passe pelas questões que realmente interessam e que só se fale de dinheiro." Ribeiro Telles considera ainda que foi muito tardio e pouco concreto o apelo do Presidente da República, Cavaco Silva, ao regresso ao trabalho na agricultura.”
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E a fome? Os indicadores apontam para uma redução signifivativa das colheitas mundiais em 2012.
ResponderEliminarEu, sou um dos que trocava por uma actividade agricola em arte biológica, mas e financiamento?
Algum banco empresta dinheiro para aquisição de terrenos agricolas no interior do país com prazos e juros dinamizadores da actividade?
No crédito habitação aparentaram indignação por eu não querer aceitar mais dinheiro do que precisava para a hipoteca.
Abraço livre
Caro Rogério
ResponderEliminarFez bem em trazer a Ilda Figueiredo e tambem Ribeiro Telles. De facto conseguir pensar e dizer coisas fora dos "esquema" habitual é preciso. Sou dos que pensa que independentemente de se ter ou não, partido há que tomar partido pela criação de alternativas ao estado a que nos fizeram chegar. Há vozes que deviam ser mais e melhor ouvidas.
"...mas como fazer alianças esperando ouvir os outros como se fossemos nós próprios?"
ResponderEliminarAqui o cerne de toda a questão. Precisamente!
Mas para ultrapassar essa barreira seria necessário que o homem fosse Humano.
Um beijo