Se a História da Humanidade fosse uma mulher, ela não teria idade, seria bela e seria irónica para toda a eternidade. Hoje mesmo iria colocar-nos o ridículo de termos combatido o iberismo por receios de perda de soberania com Espanha para, imprudentemente, o estarmos fazendo com a Alemanha, numa Europa que, segundo notícias de agora, se afunda. A História, desdenharia de não ter a família real, em tempo ido, ter permanecido no Brasil e ter continuado o Rio de Janeiro a ser a capital do Império falante em português. A História riria também do iberismo não ter sido a aposta de Filipe II, pois se este o tivesse sido com visão, teria localizado em Lisboa a sua coroa e transferido, para esta porta da Europa, a capital do seu reino. Não sendo um iberista convicto não posso deixar de sofrer a influência desse lado de Saramago mas também de muitos outros, políticos e escritores. Quem, dos que agora por aqui se inquietam e apertam, discorda de Miguel Torga?: «O meu iberismo é um sonho platónico de harmonia peninsular de nações. Todas irmãs e todas independentes.»
Falar em iberismo é regressar à falada "jangada", (convertida em meio de salvação) mas agora por esta outra forma: CPLPC. Capicua de letras só pode trazer é sorte... O que significa? Comunidade dos Países de Línguas Portuguesa e Castelhana. Do outro lado, o assunto está praticamente arrumado, com a recente fundação da CELAC, que foi festejada assim:
Será também assim que o Plano C será festejado, lá no outro lado...
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Este post foi-me inspirado pela amiga Ana Tapadas, do blogue Rara Avis
O que nos falta a Europa e a Portugal e Tomar uma decisao boa ou ma.
ResponderEliminarBjinhos
Paula
ola. estive aqui dando uma espiada. muito legal e interessante. apareça por la. abraços.
ResponderEliminarA Europa anda em desvario e nós à deriva...
ResponderEliminarBoa semana
Por supuesto!
ResponderEliminarTambém gostaria de ver Madrid 'entalado' entre Lisboa e Barcelona.
O Rogério não sabia que estão a fazer blocos para a NOM? Pode dizer adeus ao plano C. O que os cidadãos querem não conta para a decisão de quem está no poder...
ResponderEliminarUma excelente e clarificadora reportagem... e vai em "espanholito", da vez que não encontrei com legendas. http://vimeo.com/33183830
Um grande abraço.
Um dia poderás ser terra queimada
ResponderEliminarE eu uma semente germinada…
Meu amigo,os planos já estão decididos e a História da Humanidade infelizmente não pode ser modificada.
ResponderEliminarA mulher da História Actual é gorda e feia e está a rir-se de nós.
beijinhos
A bola de pêlo dará o seu consentimento para a execução do Plano C?
ResponderEliminarQue tal ler 1808 e 1822 de Laurentino Gomes, talvez, eu disse talvez explique alguma coisas sobre nossas relações históricas, são no mínimo informações interessantes. O passado, a história, o problema é o futuro!!!!! presente confuso, muito confuso!!!!Abraços
ResponderEliminarCaro Rogério
ResponderEliminarLembro-me que quando Saramago disse o que trancreve, algumas "proeminências" manifestaram-se chocadas. Não passou muito tempo e começamos todos a perceber que foram ditas por um visionário.
Embora não pareça tenho acompanhado com muito interesse o seu plano "B". e em geral concordo. Mas nada se constrói sem as "ferramentes" certas. Claro que antes de mais há que projectar e só depois meter mãos à obra.
Abraço
Sou completamente iberista, sempre fui, teria sido bom para a peninsula. Não será por acaso que ao longo da História a grande potência que foi a Inglaterra tudo fez para minar ese designio...
ResponderEliminarA "Jangada de Pedra" e a Sé da Guarda.E isto a propósito de uma partição da P.Ibérica, colorida, apresentada em mapa.
ResponderEliminarJá lá vão uns anos. Saído por Vilar Formoso, rumei a norte, a Léon, perto da qual,uns poucos de quilómetros, encontrei San Juan de las Dueñas (com um grupo escultórico,passado a papel químico do Pátio das Leoas, em lamentável estado de conservação, num cruzamento de estradas secundaríssimas) onde havia um antigo convento. Não era monumento e perante o meu propósito de visitá-lo a irmã que me atendeu respondeu em Leonês que ali só entravam mulheres.Tudo dito.Mas transmiti-lhe a agradável surpresa da proximidade com o Português.Eu só conhecia o Leonês de textos escritos e, ainda por cima, medievais.Retomada a estrada principal encontrei tabuletas oficiais com a designação "Castilla/Léon".Todas elas tinham sido riscadas e acrescentadas com a expressão "Léon solo!".Alcançada Ávila e tomada a estrada Madrid/Lisboa, entrei na Guarda.Na Sé reparei numa das gárgulas de escoamento de águas.Na parte voltada na direção de Castela:não uma carranca mas um cu.Limpinho e de pedra, mas um cu...
Abraço,Rogério!
Sou frontalmente contra
ResponderEliminara extinção das freguesias
em espaço rural
Antes de tudo obrigada pela referência.
ResponderEliminarEste post levanta um problema/solução premente, mas as cabeças europeias pouco pensam...
Beijinho
SulAmérica, meu caro! não LatinoAmerica...
ResponderEliminarabraços