28 agosto, 2012

"O desemprego na construção atingiu um máximo histórico em 2012 e o setor perde atualmente 90 postos de trabalho por hora". (Expresso)


Agora, nem as "boas práticas" de Chaplin nos valem...

Para além deste atrevimento de avinagrar coisas sérias, não deixo de  sublinhar que no meu anterior escrito (Maio de 2010) estava isto dito:
A política de crédito da banca contribuiu para o atraso e estagnação do país e consequente nível de desemprego (+/- 700 mil desempregados):
- apenas 7,3% do crédito foi concedido à agricultura, pesca e indústria
- 78,1% foi para a construção, habitação, imobiliário e consumo
Agora é um dos sectores que foi mais beneficiado que cai a pique. Resultado? Nem agricultura, nem pesca, nem indústria, nem (por consequência) consumo interno. Vai ser... um inferno!

6 comentários:

  1. Tu sabias, eu também, ele é que não!!!

    Beijo

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  2. Conheço duas famílias que têm as suas vivendas à venda há muito tempo. Uma há 3 anos e a outra parece que há pouco mais de um ano. Nada se vende, nada se compra. Que desânimo!

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  3. Não se admire Rogério... andam aí as petro-corporações em prospecção do que eles chamam de ouro negro. Deve haver muito, pois já estamos ao nível de "desenvolvimento" dos países africanos que o possuem. Em termos de governo também... lacaios traidores ao serviço do império, prostitutos pagos ao preço do ouro e carrascos do seu próprio povo.

    Vai mesmo ser um inferno... parece que possuimos a maldição do petróleo.

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  4. Pois, faltou pensar que só é possível dar valor a um bom abrigo, quando não se tem fome.
    Há muito que as prioridades se inverteram. Há muito que o inferno tem vindo a ser construído.

    Um abraço

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  5. Vai ser um inferno? Creio que já passámos a entrada principal!
    Sou uma optimista por natureza, neste momento não me reconheço, não vejo o caminho (vejo muitos caminhos mas todos muito escuros)

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  6. Vai sendo criado um ambiente de desespero tal, que transbordará, mais dia menos dia, apesar do "pisar devagarinho", da anestesia sustentada pelo engodo, pela mentira.

    Lídia

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