15 maio, 2015

O bulliyng e o contexto que o promove...


Quando, há cerca de um ano afirmei que "somos a mãe que tivemos". Soou, então, um magote de vozes discordantes às quais me viria a associar nos comentários com um reconhecimento meu: "A discordância é o caminho mais curto para a descoberta de novas verdades... Querer um filho, não tem o mesmo significado de querer ser mãe... ser mãe é sabedoria de mulher, que nem toda a mulher quer..."
"A mão que embala o berço governa o mundo" é uma simplificação. O que somos, de facto, resulta de um contexto bem mais complexo e das circunstâncias que o determinam. Diria, que somos, primeiro, os pais que tivemos. Mas somos, também, a escola que vamos aceitando, a TV que sintonizamos, os partidos em que votamos... e, repito, o que tanto tenho dito: "se as circunstâncias são desumanas, humanizemos as circunstâncias"

(dedico este post à Joana C. Silva)

9 comentários:

  1. Se as minhas filhas tivessem uma mãe como tive, eu seria muito má mãe! Eu fui abandonada pela minha mãe aos 8 anos. As minhas filhas são a minha vida.

    Beijinho meu amigo

    ResponderEliminar
  2. Antes de tudo e de todos, sou mãe.
    Este é o ponto mais lindo e definitivo na minha vida.
    Um bj querido amigo

    ResponderEliminar
  3. As mães pouco têm a ver com toda esta violência que grassa por este pobre país mal conduzido. A maior responsabilidade é da "nossa" indiferença, do "nosso" deixa-andar-que- isto-não-é-nada-comigo, da "nossa" cegueira. E quando abrirmos os olhos já será tarde.

    ResponderEliminar
  4. Para humanizar as circunstância é preciso gente que conheça bem os princípios e os valores do humanismo e seja capaz de os aplicar em cada gesto, por mais pequeno que seja.

    Eu tento. Todos os dias tento.

    Bj.

    ResponderEliminar
  5. um pouco fora do contexto, o outro é que diz que somos o que queremos ser... um génio.

    ResponderEliminar
  6. Não, nem sempre somos a mãe que tivemos. Somos é muito daquilo que nos rodeia e que nos fazem chegar como sendo "cool" ou que nos dizem dever experimentar só porque sim...

    Beijos, Rogério.

    ResponderEliminar
  7. Eu sou a mãe que tive!!!
    Tenho muito orgulho da minha mãe, e amo todos os seus defeitos.

    As minhas filhas são o pai que tiveram, o que é ainda melhor.

    Embora o meu comentário seja muito pessoal, eu sei o que o Rogério quer dizer com este seu texto, com o qual concordo em absoluto.

    ResponderEliminar
  8. Temos sempre uma certa mania de atirar as culpas para alguém que não conhecemos, mas a verdade e que há um momento na vida que as mães deixam de ter influência nas ações dos filhos, contudo as ações dos filhos em tudo são influenciadas por quem foram educados (as mães). Tudo isto é como aquela velha história quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? Porque é que estes adolescentes são assim? Foram mal educados ou fizeram tábua rasa da educação que lhes deram? Eu não sei... Eu gostava que fosse possível mudar a mente de todos os criminosos, ensinar que não se mata, que não se viola, que não se rouba, ou será que eles não conseguem ao prender? Como dizia o padre Antonio Vieira, " ou o sal que não salga, ou a terra que não se deixa salgar "... Qual será o problema? Um ou outro? Talvez o problema seja dos dois, nem o sal presta... Nem a terra se deixa salgar...
    De todas as formas um bom texto para se ler e reflectir de pois de se ler "um filho de ninguem"

    ResponderEliminar
  9. nem sempre as mães são culpadas...é triste ver certas cenas, e atribuíram logo culpas e arranjar bodes expiatórios...
    um texto que nos remete a uma reflexão.
    boa semana.
    beijos
    :)

    ResponderEliminar